Lewis Hamilton voltou a estar em uma posição em que esteve muito acostumado em sua carreira na F1. No segundo treino livre do GP do Canadá, realizado nesta sexta-feira (16), o piloto anotou o melhor tempo e fechou o dia com a melhor marca.
A sessão do fim da tarde canadense teve de ser estendida. O motivo foi que o TL1 não teve qualquer ação na pista por conta de problemas internos do circuito Gilles Villeneuve – não havia a transmissão das imagens para a sala dos comissários e, por motivos de segurança, preferiram resolver a questão.
Agora, os pilotos teriam 1h30 de tempo de pista em uma atividade que tinha 40% de chances de chuva. Ainda, a temperatura que aparecia no termômetro era de 23ºC e o asfalto chegava a 39ºC, mais alto que a parte da manhã, com o vento soprando a apenas 1 km/h.
Assim que as luzes ficaram verdes, os pilotos não demoraram a deixar o pitlane para aproveitar cada instante na pista. Após os primeiros giros de instalação, Valtteri Bottas aparecia na primeira colocação com 1min16s895, seguido por Carlos Sainz e Oscar Piastri.
Os minutos iam passando e os tempos despencando nas curvas canadenses. Calçando pneu médio, Charles Leclerc saltou para a ponta com 1min15s523. Neste momento, Max Verstappen reclamou da redução de marcha de seu carro, dizendo ser “uma piada” e, na sequência, se colocou em primeiro com 0s190 mais rápido que o monegasco.
Com pouco menos de 15 minutos rodados, Pierre Gasly assumiu a liderança da tabela de tempos. Mesmo com um problema nos primeiros instantes do TL1, mostrou que reverteu a situação e cravou 1min15s224 com o composto amarelo. Sergio Pérez, Verstappen, Sainz e Leclerc completavam os cinco primeiros.
Uma equipe que vinha em desempenho muito discreto era a Mercedes. Lewis Hamilton e George Russell ocupavam as duas últimas posições da tabela, mas vinham também em simulação de corrida antes de tentar anotar as voltas lançadas.
Os primeiros 30 minutos da sessão já vinham para serem completados e, neste momento, grande parte do pelotão estava nos boxes para os ajustes, trocas de pneus e análise de dados. Na ordem da tabela, Sainz vinha na ponta com 1min14s196, seguido por Leclerc, Verstappen, Gasly e Pérez.
Na pista, Russell era o competidor que mais tinha rodado até o momento com 17 voltas completadas. Enquanto isso, por outro lado, com apenas oito giros feitos, o mexicano da Red Bull era o que menos tinha corrido.
Com 1h para a bandeira quadriculada, Nico Hülkenberg teve problemas em seu carro. O alemão vinha na 18ª colocação quando seu carro começou a soltar muita fumaça e logo parou no traçado, provocando uma bandeira vermelha.
Os fiscais chegaram rápido à cena e conseguiram não apenas diminuir a fumaça como também tiraram rapidamente o carro do local. Acontece que o asfalto ficou completamente suxo com o fluído do extintor.
Box aberto e os pilotos já estavam liberados para voltar a acelerar faltando 52 minutos. Neste momento, o tempo a ser batido ainda era de Leclerc com 1min14s094 e o tempo estava bastante encoberto.
Pouco depois, mais uma interrupção foi necessária. Dessa vez, o culpado foi Esteban Ocon, que teve problemas no carro e precisou no meio da pista no segundo setor.
Restando 43 minutos para a bandeira quadriculada, Sainz, leclerc, Verstappen, Bottas, Gasly, Lando Norris, Russell, Lance Stroll, Fernando Alonso e Alexander Albon estavam no top-10 e todos usavam o pneu macio.
A medida que a atividade no circuito Gilles Villeneuve caminhava para a meia hora final, os pilotos também encaminhavam para fazer simulações de corrida e novos ajustes no carro, não focando tanto na velocidade pura.
Enquanto isso, o céu ficava cada vez mais encoberto de nuvens carregadas. Inclusive, se acordo com as equipes, a chuva estava indo em direção do autódromo e a previsão era de que acertasse a região entre 15 a 20 minutos.
Se a Mercedes chegou a ocupar as duas últimas posições, agora o jogo virou e os competidores assumiram as duas primeiras colocações. Hamilton tomou a ponta com 1min13s718 e Russell vinha na sequência a apenas 0s027 do companheiro.
Em questão de ordem na tabela, poucas coisas mudaram nos últimos minutos. Hamilton continua na primeira colocação com George, Sainz, Alonso e Leclerc completando os cinco primeiros. Verstappen vem na sequência em sexto.
Neste ponto, a maior parte do pelotão já havia trocado de volta aos pneus médios, com apenas Lewis e Fernando ainda se mantendo nos macios. Os quatro primeiros, inclusive, separados por 0s326, estavam nos boxes.
Com 13 minutos, então, todos os pilotos estavam com pneus macios mais uma vez e, neste ponto do treino, a chuva chegou ao Canadá. Ainda era tímida, mas Mariana Becker, repórter da Band, anunciou que alguns pingos caiam no paddock.
Nos minutos finais, com cinco minutos mais exatamente, a chuva chegou com força. Nos instantes finais, os pilotos aproveitaram para treinar largada e também testar as condições da pista molhada.
Encerrada a segunda sessão de treino livre do GP do Canadá da F1 e Hamilton fechou o dia com o melhor tempo do pelotão. Russell e Sainz completam os três mais rápidos da tabela.
F1 2023, GP do Canadá, segundo treino livre, resultado:
1) Lewis Hamilton (Mercedes), 1’13.718
2) George Russell (Mercedes), 1’13.745
3) Carlos Sainz Jr. (Ferrari), 1’13.844
4) Fernando Alonso (Aston Martin/Mercedes), 1’14.044
5) Charles Leclerc (Ferrari), 1’14.094
6) Max Verstappen (Red Bull/Honda RBPT), 1’14.142
7) Valtteri Bottas (Alfa Romeo/Ferrari), 1’14.220
8) Sergio Pérez (Red Bull/Honda RBPT), 1’14.250
9) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes), 1’14.419
10) Pierre Gasly (Alpine/Renault), 1’14.477
11) Oscar Piastri (McLaren/Mercedes), 1’14.533
12) Kevin Magnussen (Haas/Ferrari), 1’14.544
13) Lando Norris (McLaren/Mercedes), 1’14.617
14) Zhou Guanyu (Alfa Romeo/Ferrari), 1’14.811
15) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Honda RBPT), 1’14.941
16) Nyck de Vries (AlphaTauri/Honda RBPT), 1’15.002
17) Alexander Albon (Williams/Mercedes), 1’15.003
18) Esteban Ocon (Alpine/Renault), 1’15.092
19) Logan Sargeant (Williams/Mercedes), 1’15.426
20) Nico Hülkenberg (Haas/Ferrari), 1’16.369