Lewis Hamilton enfrenta um fim de semana desafiador no Grande Prêmio da China, partindo apenas da 18ª posição no grid. Apesar de uma esperança renovada após um segundo lugar na Sprint, o desempenho do seu Mercedes W15 durante a corrida principal tem sido motivo de grande frustração para o piloto britânico.
Desde o início da corrida, Hamilton vem lutando para progredir no pelotão, um problema exacerbado pela escolha de pneus macios, que não rendeu o avanço esperado. “Não estou conseguindo avançar com esse pneu,” lamentou Hamilton já na segunda volta, destacando as dificuldades encontradas para ganhar posições.
A situação piorou com a introdução do carro de segurança virtual, momento em que Hamilton se encontrava atrás de um Alpine equipado com pneus médios. A dificuldade em se aproximar do adversário levou Hamilton a questionar abertamente a performance de seu carro. “Nem consigo alcançá-lo, amigo. Este carro está muito lento.”
O heptacampeão mundial também expressou preocupações com a dirigibilidade do W15, apontando para problemas significativos de equilíbrio. “O carro só desliza por todo lado. Não sei, parece que algo está quebrado. Provavelmente é só esse equilíbrio. Está realmente ruim,” desabafou Hamilton durante a corrida.
Após um pit stop adicional durante o carro de segurança virtual, Hamilton encontrou-se em 13º lugar, lutando para recuperar o terreno em um circuito onde a ultrapassagem já é notoriamente difícil. O desempenho do W15 neste fim de semana levanta questões sobre as escolhas estratégicas da Mercedes e a capacidade do carro em lidar com as exigências do circuito Internacional de Xangai.
Este GP da China tem sido uma verdadeira prova de paciência e resiliência para Hamilton, que havia demonstrado um vislumbre de esperança com um forte desempenho na Sprint. No entanto, as dificuldades enfrentadas na corrida principal destacam os desafios contínuos que a Mercedes enfrenta nesta temporada para encontrar um equilíbrio entre velocidade e consistência.