Lewis Hamilton reconheceu dificuldades para explorar todo o potencial dos pneus durante a sessão de classificação para o GP de Miami de Fórmula 1. O piloto da Mercedes caiu da terceira posição no Q2 para o oitavo lugar no grid de largada.
Apesar do resultado, Hamilton considerou o desempenho um avanço em relação à classificação Sprint disputada 24 horas antes, quando não conseguiu nem chegar ao Q3.
“No geral, foi um dia bem melhor”, disse Hamilton, que havia se classificado em 12º para a corrida Sprint. “Pelo menos avançamos na primeira corrida, a Sprint. E na classificação, entrar no Q3 é positivo. O Q3 não foi ótimo, mas estou grato por ter chegado lá. Mas estar oito décimos atrás é duro.”
Hamilton superou Nico Hulkenberg pela oitava posição por menos de quatro centésimos de segundo. “Estamos obviamente brigando com a Haas, e não sei se essa é a velocidade real do nosso carro ou se são os pneus”, disse ele. “Acho que esses pneus têm muito potencial, mas estamos lutando para usá-los. Não conseguimos aproveitá-los durante todo o ano.”
O heptacampeão continuou: “A temperatura da pista esteve bem parecida durante todo a sessão, e a aderência também parecia boa, mas esses pneus são muito sensíveis, e extrair o máximo potencial deles ao longo de toda a volta é algo que estamos enfrentando problemas”, acrescentou.
Depois de marcar o terceiro tempo mais rápido no Q2 com pneus macios, Hamilton não conseguiu repetir o feito no Q3 usando o mesmo composto, optando pelo pneu médio ao final da sessão. “Tivemos aquele lampejo de esperança no Q2, mas no Q3 não tivemos nada”, concluiu o piloto.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Miami ‘in loco’ com os jornalistas Victor D. Berto e Rodrigo França.