Lewis Hamilton atribuiu a sua surpreendente eliminação no Q1 do GP da China de Fórmula 1, a um ‘experimento agressivo’ no acerto de seu carro da Mercedes.
O piloto britânico vinha tendo um final de semana animador em Xangai, liderando parte da corrida Sprint e conquistando o segundo lugar. No entanto, na hora da sessão de classificação para o GP, Hamilton não conseguiu repetir o bom desempenho e um erro na curva 14 o relegou para a 18ª posição no grid.
“Simplesmente sofri. Fizemos grandes mudanças no acerto para a sessão de classificação”, lamentou Hamilton. “Não funcionou mal em alguns setores, mas eu não consegui segurar a traseira na curva 14. É o que tem. Vou me divertir lá de trás.”
O novo formato no final de semana com corrida Sprint, abriu uma janela para ajustes no carro entre a corrida de sábado e a sessão de classificação para o GP. Hamilton, assim como a Mercedes, vem buscando soluções para o carro que não rende o esperado, e a decisão de mudar o acerto acabou saindo pela culatra.
“Na reunião desta manhã, George (Russell) e eu tínhamos carros bem similares, mas à tarde mudamos tudo, tentando ainda experimentar com o carro”, explicou o heptacampeão. “Eu fui para um lado, bem diferente, e ele foi para o outro, só para ver se achávamos alguma coisa. É o que precisamos fazer no momento. Mas infelizmente, não deu certo.”
Hamilton, que enfrenta seu pior início de temporada na F1, já largou do fundo do grid em Xangai antes. Em 2016, ele saiu da 22ª posição para terminar a corrida em sétimo.
“Vou dar o meu melhor. Largar em 18º é bem ruim. Quando fizemos as mudanças no ajuste, pensei: ‘Não pode piorar, né?’ Mas piorou! Isso acontece”, finalizou Hamilton.