O ex-gerente da Ferrari, Peter Windsor, levanta preocupações sobre a dinâmica entre Charles Leclerc e seu engenheiro de corrida, sugerindo que a abordagem hesitante nas estratégias pode estar prejudicando o desempenho do piloto monegasco.
Na temporada 2023 da Fórmula 1, a Ferrari enfrentou uma série de decepções, com a Red Bull dominando desde o início. Apesar da vitória de Carlos Sainz em Singapura, as 19 corridas restantes resultaram em vitórias da Red Bull.
Windsor destaca a importância de uma relação sólida entre piloto e engenheiro para o desempenho do carro, mas expressa preocupação com a comunicação confusa durante as corridas. Ele aponta que, em vez de fornecer informações claras, o engenheiro parece estar ‘pisando em ovos’ ao discutir estratégias com Leclerc.
Durante sua transmissão ao vivo no YouTube, Windsor comentou que a ênfase recente da Ferrari na participação dos pilotos nas decisões estratégicas não está sendo eficaz. Ele destaca a necessidade de uma comunicação direta e eficiente entre o piloto e o engenheiro, evitando solicitar a opinião do piloto no calor da corrida.
A crítica se concentra no engenheiro de Leclerc, Xavier Marcos Padros, que está com o piloto desde 2019. Windsor destaca que a tentativa de garantir a satisfação de Leclerc pode estar indo longe demais, resultando em uma abordagem hesitante e menos eficaz.
Com a Ferrari disputando a segunda posição no Campeonato de Construtores, Windsor sugere que a abordagem precisa ser revista para garantir um desempenho consistente nas últimas duas corridas da temporada 2023.