A Williams enfrentou um desafio no Grande Prêmio da Austrália ao competir com apenas um carro, após o chassi de Alex Albon ser destruído depois da primeira sessão de treinos livres. Eddie Jordan, ex-dono de equipe da Fórmula 1, expressou estar “estarrecido” com a situação “inaceitável” enfrentada pela Williams na Austrália.
Alex Albon sofreu um acidente grave durante o FP1, o que forçou a Williams a aposentar seu chassi para o fim de semana. Sem um chassi reserva disponível, Albon recebeu o carro de Sargeant pelo restante do evento.
Jordan, que comandou uma equipe de F1 com seu próprio nome nas décadas de 1990 e 2000, refletiu sobre como as operações eram gerenciadas de forma diferente durante sua era. “Eu corri quando era permitido ter um carro reserva”, disse Jordan no podcast Formula For Success.
“Então, você não só tinha dois carros para os dois pilotos, mas também havia outro chassi na traseira do caminhão, completamente desmontado. Com isso, quero dizer um monocoque nu, recém-pintado, mas apenas sentado ali com o mínimo de coisas penduradas”, explicou.
Jordan fez um apelo por uma nova direção. O chefe de equipe da Williams, James Vowles, optou por colocar Albon no volante durante o fim de semana em vez de Sargeant, sentindo que havia mais potencial para marcar pontos com o piloto tailandês-britânico.
A equipe baseada em Grove tem se mantido na metade inferior das classificações da F1 há algum tempo, tendo sido outrora uma concorrente consistente ao título.
Jordan sugeriu que uma figura dos dias de glória da Williams deveria retornar para oferecer direção para o futuro. “Veja, quão grande foi a queda dessa equipe”, disse ele. “Por isso, me refiro, sabemos dos dias da Rothmans, sabemos sobre você [Coulthard] e Damon Hill. Lembramos de [Nigel] Mansell, lembramos de [Alain] Prost, lembramos de [Ayrton] Senna. Lembramos dos grandes pilotos que estavam lá”.
“Por amor de Deus, o que aconteceu com a Williams? Patrick [Head] e [Sir] Frank [Williams], é claro, infelizmente, já não está conosco, mas Patrick está frequentemente na Sardenha, precisamos dele de volta. Precisamos de alguém de volta. É preciso direção. É impossível aceitar que uma equipe como a Williams vá para uma corrida, como fizeram na Austrália, apenas com os chassis que tinham para os pilotos – é inaceitável”.