À medida que o Grande Prêmio da China de 2024 se aproxima, as equipes de Fórmula 1 enfrentam um circuito que não visitam desde 2019, e nunca com os carros e pneus desta geração. Com apenas uma sessão de prática e uma corrida Sprint já realizadas, as equipes têm pouco tempo para ajustar suas estratégias para a corrida principal.
Estratégia de Pneus e Possíveis Táticas:
No passado, as corridas em Xangai eram conhecidas pela diversidade estratégica, frequentemente decidindo-se entre uma e duas paradas. Em 2019, Lewis Hamilton conquistou a vitória com uma estratégia de duas paradas, usando uma combinação de pneus médios e duros. Este ano, com a degradação semelhante observada no Japão, espera-se que a maioria opte por duas paradas, priorizando os compostos mais duros.
As opções estratégicas variam, com possíveis combinações incluindo médio-duro-médio ou médio-duro-duro, dependendo do desgaste e da degradação observada nas sessões anteriores. A janela de parada para a primeira troca de médios para duros pode ocorrer entre as voltas 14-20, com a segunda troca acontecendo entre as voltas 35-41.
Desafios e Oportunidades Estratégicas:
Além dos desafios com pneus, a estratégia para o GP da China também envolve considerações sobre o clima e a possibilidade de Safety Cars, que podem alterar drasticamente as táticas de corrida. As equipes na parte de trás do grid podem considerar estratégias mais arriscadas, como começar com pneus macios para ganhar posições rapidamente, ou estender os stints para minimizar o número de paradas.
O circuito de Xangai, com suas longas retas e curvas desafiadoras, oferece várias oportunidades para ultrapassagens, mas também exige muito dos pneus, especialmente nas zonas de frenagem pesada. Este fator pode fazer com que as equipes optem por preservar pneus para o final da corrida, tentando capitalizar sobre os adversários com pneus mais desgastados.