F1: “Estou me adaptando ao carro”, Norris discute desafios na McLaren

Lando Norris, piloto da McLaren, falou sobre a necessidade de adaptar seu estilo de pilotagem à geração atual de carros da Fórmula 1. Apesar de uma temporada forte com a McLaren, Norris admitiu que ainda está se familiarizando com a dinâmica dos carros atuais.

O britânico tem enfrentado pressão por não ter vencido uma corrida, igualando agora o indesejado recorde de Nick Heidfeld de mais pódios sem uma vitória, alcançando 13 após o P2 no Brasil. Norris foi autocrítico em relação a suas performances este ano, especialmente em Abu Dhabi, onde ele disse que fez um “péssimo trabalho” na classificação, perdendo a oportunidade de tirar a pole de Max Verstappen.

A McLaren reverteu suas dificuldades após um dos piores inícios de temporada em 2023, mas Norris também tem trabalhado para se adaptar à forma como os carros da geração atual precisam ser pilotados. “Trabalhei bastante para ainda me adaptar a este carro, porque não é um carro fácil [de pilotar]”, disse Norris à imprensa.

“Eu passei a primeira parte da temporada talvez não no estado mental certo e ainda como eu quero pilotar rapidamente é o oposto de como este carro quer ser pilotado. Minha coisa natural de sair e pilotar na classificação da melhor forma que eu gostaria não é como o carro precisa ser pilotado, então eu ainda tenho que mudar um pouco como eu dirijo o carro. Isso ainda estava acontecendo este ano, mas no meio da temporada me senti mais confiante. Sinto que, especialmente do ponto de vista de corrida, tirei o máximo do carro. Eu só cometi alguns erros a mais na classificação, o que acho que foram óbvios, mas definitivamente acho que tive algumas das melhores corridas que já fiz,” explicou Norris.

Apesar das dificuldades, Norris teve uma de suas temporadas mais competitivas desde sua estreia na F1 em 2019 durante a temporada de 2023. Quando perguntado sobre qual corrida ele achava que foi uma das melhores, Norris respondeu: “Nas últimas seis ou sete corridas, tive seis P2’s e todas elas atrás de Max. Qualquer momento daquelas vezes que algo poderia ter dado errado [para Max], estávamos na posição perfeita. O Brasil foi uma das minhas melhores corridas. Em termos de diferença para todos os outros, tivemos apenas um carro à frente. O México foi uma corrida muito boa, então acho que definitivamente estive no meu melhor em termos de desempenho.”