O novo CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, afirmou que novas montadoras estão demonstrando interesse em ingressar no esporte no futuro, e que as discussões estão em andamento.
A F1 atualmente tem seis equipes apoiadas por montadoras, a Alfa Romeo, Alpine, Aston Martin, Ferrari, McLaren e Mercedes, embora apenas duas delas sejam verdadeiramente montadoras, Ferrari e Mercedes, que constroem e usam seus próprios motores, além da Renault carregando o nome Alpine.
Com a introdução das novas regras técnicas em 2022, a F1 espera nivelar o campo de jogo e torná-lo mais atraente para os novos participantes, mas realisticamente novas montadoras provavelmente não se envolverão até que uma nova fórmula de motor mais barata e mais relevante seja introduzida.
Isso está programado para 2026, mas há apelos para antecipar isso, provavelmente para 2025, mas 2024 também foi citado como uma possibilidade.
“Não é possível que a unidade de potência da Fórmula 1 possa custar o que está custando hoje e ainda assim atrair novos fornecedores”, disse Domenicali à Sky F1.
“Eu acho que há uma margem, uma grande margem nisso, e uma das agendas que temos é que gostaríamos de envolver equipes e OEMs para tentar antecipar o novo motor ainda mais cedo do que o que é esperado dos regulamentos, e tenho certeza de que esse tipo de coisa fará parte da agenda e tenho certeza de que podemos fazer isso.”
Mas o italiano, que já foi CEO da Lamborghini e da Scuderia Ferrari, afirmou que novas montadoras estão demonstrando interesse na F1 e que ainda há grandes benefícios em competir no esporte.
“Acho que um dos maiores desafios que as montadoras automotivas enfrentam hoje é se sentirem mais jovem”, explicou.
“Há esse tipo de luta entre a velha escola dos OEM (Fabricantes de Equipamentos Originais) e os novos OEMs que estão surgindo no lado da mobilidade.”
“Mas acho que os OEMs podem usar a plataforma para obter a nova imagem de que talvez precisem no futuro.”
“O que posso dizer é que estamos em negociações com outras montadoras”, acrescentou. “No momento, eles preferem ficar calados, mas a boa notícia é que existem outras empresas, empresas muito importantes, que estão realmente ansiosas para entender qual é o valor que podem trazer para casa, usando a plataforma da F1.”
“Não só em termos de tecnologia, mas também no valor que a Fórmula 1 pode trazer para a montadora automotiva”, concluiu.
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