A temporada 2026 da Fórmula 1 promete uma grande dança das cadeiras, principalmente em relação aos motores. Com a chegada de novos regulamentos técnicos, o grid terá a entrada de novos fabricantes, e em alguns casos, mudanças de parceiros.
No momento, a F1 conta com apenas quatro fornecedores: Mercedes, Ferrari, Honda e Renault. Juntos, eles equipam as dez equipes do grid, com a Mercedes fornecendo para Aston Martin, McLaren e Williams. Mas a partir de 2026, a diversidade de motores promete ser a maior em mais de uma década.
As mudanças nas unidades de potência visam aumentar a atratividade da F1 para novos fabricantes e reduzir as diferenças entre as equipes. Os atuais motores 1.6 V6 seguem como base, mas o MGU-H, que recupera energia térmica residual, será eliminado. Para compensar, a potência do MGU-K será aumentada, mantendo o desempenho geral dos carros.
Com essa nova era se aproximando, cinco marcas já confirmaram seus parceiros para 2026: Audi estreará na categoria com a Stake F1 (ex-Sauber e Alfa Romeo), enquanto a Ford ira se unir à Red Bull em uma joint venture, a Ford/Red Bull Powertrains. Todas as equipes atuais também revelaram seus planos, exceto a Haas.
Desde sua chegada em 2016, a Haas sempre utilizou motores Ferrari. A expectativa é que a parceria continue a partir de 2026, mas a oficialização disso ainda não ocorreu. O mistério da Haas deixa em aberto a possibilidade de uma surpresa até lá.
Outro ponto de interrogação é a possível entrada da Andretti Autosport em 2026. A equipe americana gostaria de estrear com motores Cadillac, marca também do grupo General Motors. Porém, a gigante automotiva adiou o fornecimento para 2028. Diante disso, a Alpine (Renault) surge como parceira temporária para a Andretti, seguindo as regras de fornecimento de motores para novos times.