A Fórmula 1 está olhando para o futuro com uma nova estratégia, contratos longos com circuitos e foco crescente no mercado espanhol. A chegada do GP que será realizado em Madri a partir de 2026 e com acordo válido até 2035, reflete essa nova abordagem.
Stefano Domenicali, CEO da F1, confirmou que os contratos com promotores e organizadores de provas, tendem a ser mais longos a partir de agora. O objetivo é oferecer estabilidade e permitir planejamento de investimentos a longo prazo, tanto para os promotores quanto para as equipes e parceiros da categoria.
No passado, contratos de três ou quatro anos eram o padrão, mas essa realidade mudou. Circuitos como Bahrein e Austrália garantiram acordos até 2036 e 2037, respectivamente, enquanto o tradicional Spa, na Bélgica, assinou por dois anos no ano passado.
“Estou muito feliz com o acordo de Madri até 2035. É um longo tempo”, disse Domenicali, destacando a importância da estabilidade para todos os envolvidos na categoria. “Agora, todos os nossos novos acordos estão indo na direção de serem muito longos. E se são curtos, há uma razão para isso.”
A crescente importância da Espanha para a F1 também é evidente. Domenicali admite que isso não era um objetivo, mas a situação mudou, impulsionada pela popularidade de pilotos como Carlos Sainz e o retorno de Fernando Alonso.
O CEO da F1 continuou: “A Espanha era um mercado que, há apenas alguns anos, não estava no centro de nossos olhos. Agora é muito importante. Assinamos um novo acordo com a emissora espanhola DAZN até pelo menos o final de 2026.”
A chegada de Madri também é encarada como uma forma de motivar Sainz e Alonso. “Espero que seja uma motivação para Carlos Sainz Jr. e Fernando Alonso, para que se mantenham fortes no futuro imediato”, disse Domenicali. “As corridas são importantes, mas também a tecnologia e a sustentabilidade. E o projeto de Madri é muito inovador e imaginativo”, encerrou.