A FIA, órgão regulador da Fórmula 1, estuda deixar a França após 120 anos com sede em Paris. A entidade alega falta de incentivos fiscais para federações esportivas internacionais.
Em comunicado oficial, a FIA admite as vantagens de permanecer na capital francesa, mas ressalta a inviabilidade de continuar sob o atual cenário tributário.
“Sem uma definição clara, por meio do reconhecimento de um status específico para federações esportivas internacionais, há pouca esperança de ver as atividades da FIA se desenvolverem ainda mais, apesar de todas as vantagens indiscutíveis de Paris”, afirmou Xavier Malenfer, diretor de relações institucionais e internacionais da FIA.
A federação critica a falta de um arcabouço jurídico específico para entidades como a FIA, que acabam sendo enquadradas como associações sem as mesmas benesses concedidas a organizações internacionais ou empresas.
“Esta situação tem consequências concretas em suas atividades, tributação, e por fim, no interesse de permanecer na França”, explicou Malenfer.
A FIFA, órgão máximo do futebol, enfrenta entraves similares e também já externou insatisfação com a carga tributária francesa.