F1: Congresso dos EUA exige explicações da Liberty Media sobre rejeição da Andretti

Membros do Congresso dos Estados Unidos estão buscando respostas da Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, sobre a recusa do pedido de entrada da equipe Andretti na categoria. A equipe, que tinha proposto uma parceria com a General Motors, teve seu pedido inicialmente aprovado pela FIA em termos técnicos, mas foi posteriormente barrado pelos detentores dos direitos comerciais da F1 e pelas dez equipes já existentes, preocupados com a diluição do fundo de premiação.

O caso ganhou novas dimensões com o envolvimento de membros bipartidários do Congresso dos EUA, incluindo o republicano John James de Michigan. Eles enviaram uma carta ao chefe da Liberty, Greg Maffei, expressando preocupações sobre ações que eles consideram anticompetitivas, que poderiam impedir as empresas americanas Andretti Global e General Motors de competir na F1. Essa ação sugere que a decisão de bloqueio pode ser vista como uma tentativa de manter o domínio das equipes europeias na F1, o que poderia constituir uma violação das leis antitruste americanas, especificamente a Lei Sherman de 1890.

Os legisladores exigem respostas claras da Liberty Media até o dia 3 de maio sobre várias questões, incluindo a autoridade sob a qual a FOM recusou a admissão da Andretti, as razões para tal rejeição e se a entrada potencial da GM no mercado europeu poderia ter sido um fator para o veto. Essas questões sublinham o impacto que tal decisão pode ter não apenas no cenário competitivo da F1, mas também nas relações comerciais e esportivas transatlânticas.

Este desenvolvimento indica uma pressão crescente sobre a Liberty Media para reconsiderar sua posição ou, pelo menos, para fornecer justificativas transparentes para suas ações, enquanto o mundo do automobilismo aguarda ansiosamente as implicações dessa disputa que se desenrola tanto nos circuitos de corrida quanto nos corredores do poder político.