A confirmação do GP em Madrid a partir de 2026 em um contrato de dez anos com a Fórmula 1, gerou apreensão em circuitos históricos como Monza e Spa-Francorchamps, que possuem contratos de curto prazo. No entanto, uma mudança na estratégia da F1, revelada por Stefano Domenicali, CEO da categoria, traz uma luz no fim do túnel para essas pistas clássicas.
Domenicali confirmou que a F1 pretende fechar novos contratos com duração bem mais longa, proporcionando estabilidade e permitindo melhorias financeiras aos circuitos. Isso significa que as preocupações imediatas de Spa, Monza e Zandvoort, que possuem acordos anuais, podem estar diminuindo.
Um contrato de dez anos, por exemplo, daria a Spa, que depende fortemente da F1, a segurança necessária para realizar investimentos e modernizações. O mesmo vale para Monza, um dos templos sagrados do automobilismo. Já Zandvoort, que retornou recentemente ao calendário, poderá consolidar sua presença.
Apesar do cenário mais favorável, a concorrência por vagas no calendário da F1 segue acirrada. Se novos circuitos com contratos longos forem confirmados, como o caso de Las Vegas, o espaço no calendário pode ficar limitado para o retorno de Spa, Monza ou Zandvoort.