A Sauber (Stake F1 Team) viu o ritmo convincente da equipe durante os treinos livres dar em nada, já que problemas técnicos relegaram Valtteri Bottas e Zhou Guanyu para o 14º e 15º lugares, respectivamente, no GP da Austrália de Fórmula 1.
Alessandro Bravi, chefe da equipe: “Em primeiro lugar, precisamos pedir desculpas aos nossos pilotos, especialmente ao Valtteri, que na primeira parte da corrida mostrou que poderia estar entre os dez primeiros, e estava claramente lutando por pontos, graças a uma boa largada e um ritmo forte. Como dissemos antes da corrida, implementamos medidas de mitigação para o nosso problema de pit stop, algo que melhorou a situação mas, como vimos, não resolveu completamente o problema. O que aconteceu com Valtteri é uma questão ligeiramente diferente, mas interligada, em comparação com o que aconteceu no Bahrein ou na Arábia Saudita, mas pelo qual pagamos um preço muito alto e que arruinou completamente a corrida de Valtteri. Perdemos claramente uma grande oportunidade de marcar pontos, já que ele estaria lá ou próximo de (Yuki) Tsunoda no final da corrida. Zhou, largando do pit lane, teve um problema diferente, pois vimos problemas com sua caixa de câmbio ao longo da corrida, e quando ele chegou aos boxes, ele não conseguiu selecionar a marcha, antes que o carro finalmente parasse. Não foi culpa do piloto, mas outra circunstância frustrante que prejudicou a nossa corrida. Como equipe, precisamos assumir as nossas responsabilidades quando estas coisas acontecem:. É a única forma de melhorarmos. É muito difícil não marcar pontos quando tínhamos potencial para isso, pois vimos que tínhamos desempenho para estar à frente da Haas e da RB, nossos concorrentes diretos. Precisamos continuar trabalhando duro, ainda mais para resolver esses problemas. Nós nos reagrupamos, permanecemos unidos com nossos pilotos e nossa equipe em Hinwil e na pista, e juntos faremos tudo o que pudermos para voltar mais fortes na próxima corrida”, concluiu.
Bottas: “Nunca é bom ver uma boa corrida dar em nada. É frustrante porque, até o pit stop, as coisas estavam indo muito bem. Tive uma boa largada, e o mais importante é que tivemos um ritmo forte e deveríamos ter marcado pontos. É óbvio que ainda temos que trabalhar para resolver os problemas que nos afetam. O que fizemos até agora reduziu muito a incidência, mas o risco ainda existe como vimos hoje. Há um elemento de falta de sorte nisso e não há nada que a equipe de box pudesse ter feito de diferente, é um problema técnico que precisa ser resolvido. Ainda podemos encontrar alguns pontos positivos, pois nosso desempenho está melhor, demos um passo à frente com as melhorias que a equipe trouxe e deveríamos ter chegado aos pontos. Estávamos brigando com o Fernando (Alonso) nos primeiros momentos e acredito que o P8 ou o P9 estariam ao nosso alcance. Continuamos trabalhando duro e haverá mais atualizações em breve. Acho que poderemos dar um passo ainda maior no Japão”, acrescentou.
Zhou: “Este fim de semana foi difícil. Largar do pit lane é sempre complicado, e ficar preso em um trem DRS dificultou minhas ultrapassagens. Havia alguns pontos em disputa para a equipe hoje, mas infelizmente não conseguimos. Não consegui estar lá lutando por eles. Durante meu segundo pit stop, tive um problema, fora do meu controle, relacionado à minha caixa de câmbio, e quando engatei a marcha, o carro enguiçou, o que me custou muito tempo. No geral, nosso ritmo de corrida continuou bastante forte e competitivo com as equipes ao nosso redor. Foi uma oportunidade perdida, mas como equipe, continuaremos nosso trabalho para nos recuperar em Suzuka”, encerrou o piloto chinês.