F1: Chefe da Haas diz que ritmo dos rivais diretos não é um problema

O chefe da Haas, Ayao Komatsu, acredita que o ritmo de corrida dos rivais diretos de sua equipe, ‘não é nada especial’. No entanto, ele reconhece a necessidade de melhorar a execução das estratégias para superar a concorrência na Fórmula 1.

A Haas se recuperou da última colocação no campeonato de construtores em 2023, conquistando pontos em três das primeiras cinco corridas desta temporada. Porém, a equipe não pontuou nas últimas três etapas, enquanto a RB somou 17 pontos no mesmo período.

Em Ímola, a Haas teve a chance de brigar por um bom resultado. Nico Hulkenberg ultrapassou Yuki Tsunoda na largada, mas perdeu a posição após a RB realizar um ‘undercut’.

O pit stop antecipado de Hulkenberg o deixou vulnerável a outros pilotos com pneus mais novos. A Haas também lamentou não ter parado Kevin Magnussen antes, para aproveitar a vantagem dos pneus novos.

Apesar da evolução recente da RB com atualizações, Komatsu acredita que a Haas segue na briga: “Estamos lutando com eles, como vimos em Ímola. Na sessão de classificação eles foram mais rápidos, mas o ritmo de corrida não foi nada especial. Porém, precisamos melhorar na execução da corrida, precisamos ser perfeitos.”

O dirigente japonês assumiu o cargo na Haas em janeiro, substituindo Guenther Steiner. Ele analisou o desempenho em Ímola: “Após a corrida, vimos que poderíamos ter feito algumas coisas diferentes com Nico, mas não foi culpa dele. A responsabilidade era nossa de ajudá-lo. Com Kevin, se tivéssemos feito o pit stop na hora certa, poderíamos ter brigado com Tsunoda por pontos”, acrescentou.

Apesar de ser a menor equipe do grid em número de funcionários, Komatsu nega que isso seja uma desvantagem: “É verdade, ter mais algumas pessoas seria útil, mas no final quem decide é um só. Ter vinte pessoas a mais só causaria caos na comunicação.”

Komatsu aponta a melhora na comunicação entre os departamentos como um dos fatores da recuperação da Haas em relação ao ano passado: “A comunicação entre os departamentos e fábricas melhorou muito. Há mais diálogo e os procedimentos evoluíram”, encerrou o chefe da Haas.