Apesar de conquistar um importante resultado com os dois carros pontuando no GP da Austrália de Fórmula 1, o chefe da Haas, Ayao Komatsu, afirmou que a equipe não pode continuar cometendo erros.
Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen finalizaram a corrida em Melbourne na nona e décima colocações, respectivamente, somando seis pontos para a Haas. A equipe optou por estratégias diferentes para os dois pilotos, pela segunda corrida consecutiva.
Hulkenberg, que não passou do Q1, largou com pneus duros, enquanto Magnussen usou os pneus médios. O alemão se beneficiou da entrada do Safety Car Virtual para fazer seu primeiro pit stop com menor perda de tempo, se aproximando do companheiro de equipe.
Magnussen aceitou a ordem de equipe para liberar a passagem de Hulkenberg, e ambos se aproveitaram da batida de George Russell no final da corrida para subir mais uma posição cada.
No entanto, Komatsu lamentou a estratégia usada para Magnussen, que parou nos boxes no final da sétima volta. “Perdemos duas posições no primeiro pit stop de Kevin”, disse Komatsu ao Autosport. “Isso não deveria ter acontecido. Mas tirando isso, tudo correu muito bem.”
O chefe da Haas explicou que a equipe optou por reagir ao pit stop da Williams, em vez de deixar Magnussen na pista. “Albon fez o pit stop e ele já havia nos ultrapassado por undercut. Não deveríamos ter parado na volta seguinte. Deixamos Albon nos ultrapassar sem motivo.”
“E depois, se você olhar para (Esteban) Ocon, ele estendeu seu primeiro stint e basicamente nos ultrapassou por overcut. Perdemos duas posições. Isso simplesmente não está certo. Não podemos continuar cometendo esses erros com o pelotão intermediário tão equilibrado, afirmou Komatsu.
Apesar de ambos os carros pontuarem pela primeira vez desde 2022, a Haas caiu uma posição no campeonato de construtores, já que Yuki Tsunoda da RB terminou em sétimo.
Komatsu acredita que a Haas desperdiçou a chance de pressionar Tsunoda, que ganhou uma posição com a punição de Fernando Alonso. “Tsunoda teve um ritmo melhor do que o nosso, mas novamente, se tivéssemos feito o primeiro pit stop de Kevin corretamente, e com o ritmo que tínhamos no segundo stint, acho que poderíamos ter lutado com ele muito mais perto. Mas precisamos nos colocar nessa posição primeiro. De qualquer forma, todo o crédito para Tsunoda, acho que o ritmo dele estava bom. Mas sinto que se tivéssemos feito um trabalho perfeito com Kevin, ele teria a chance de lutar com ele até o final. É isso que devemos fazer”, finalizou o chefe da Haas.