F1: CEO e chefe da RB querem o topo do pelotão intermediário

A RB (ex-AlphaTauri) comemorou o sétimo lugar de Yuki Tsunoda no GP da Austrália de Fórmula 1, que colocou a equipe na sexta posição do mundial de construtores. O CEO do time, Peter Bayer, destacou o esforço da equipe para levar atualizações ao carro VCARB 01 em Melbourne.

“Não são apenas os pontos, é a posição que importa”, disse Bayer ao Autosport. “É quase impossível pontuar se as cinco equipes da frente tiverem os dois carros na zona de pontuação.”

Bayer reconheceu o trabalho intenso dos engenheiros da RB em Faenza para entregar o novo pacote aerodinâmico a tempo da corrida. “Foi um grande alívio para a equipe e uma injeção de motivação para seguir em frente”, completou.

Com as principais equipes da temporada passada mantendo ampla vantagem, times como a RB precisam aproveitar as chances nas corridas para somar pontos. O chefe de equipe, Laurent Mekies, acredita que herdar a sexta posição na Austrália é prova da competitividade da equipe.

“É onde estamos no momento”, disse Mekies. “Provavelmente reflete onde estivemos em todas as corridas até aqui, com nossos altos e baixos. É uma disputa de desenvolvimento e execução perfeita. É assim que crescemos, aprendemos e estou muito orgulhoso da atuação do time com Yuki na Austrália.”

No entanto, Mekies afirmou que a RB precisa se manter focada, já que o equilíbrio no meio do pelotão é brutal. “Precisamos trabalhar duro porque esse pelotão intermediário é cruel. É uma briga por décimos a cada corrida. O Japão será uma nova chance, e novamente, acertar tudo em alguns décimos pode te levar do P18 para o P11”, concluiu.