F1: Bottas descreve GP do Catar como “tortura” devido às condições extremas

O Grande Prêmio do Catar, uma das corridas noturnas mais esperadas do calendário da F1, provou ser um desafio extremo para os pilotos este ano. Valtteri Bottas, da equipe Alfa Romeo, não hesitou em descrever a experiência como “tortura”, ecoando as preocupações de muitos de seus colegas pilotos sobre as condições durante a corrida.

As temperaturas ambiente chegaram a marcar 33°C, mas foi a combinação da umidade intensa com a exigência de 18 voltas por jogo de pneus – sem a possibilidade de uma gestão de pneus adequada – que tornou a corrida particularmente árdua. Esta foi a primeira vez na história da F1 que a duração de um jogo de pneus foi determinada de forma uniforme para todos os compostos, uma medida tomada devido a preocupações de segurança levantadas pela Pirelli.

Apesar das condições desafiadoras, Bottas conseguiu tirar proveito da situação. Com uma estratégia de três paradas, ele garantiu sua posição entre os dez primeiros, terminando a corrida em oitavo lugar. Seu colega de equipe, Zhou Guanyu, também teve um desempenho notável, terminando em nono após uma penalização tardia aplicada a Sergio Perez da Red Bull.

No entanto, as condições extremas não foram fáceis para todos. Logan Sargeant, da Williams, foi o único piloto a abandonar a corrida devido a “desidratação intensa”. Esteban Ocon também enfrentou dificuldades, revelando que chegou a vomitar durante a corrida.

Ao ser questionado sobre as condições da corrida, Bottas expressou sua preocupação, afirmando que as temperaturas no cockpit estavam quase insuportáveis. Ele alertou sobre os riscos de insolação e reforçou que condições ainda mais quentes poderiam comprometer a segurança dos pilotos.