F1: Bizarrices e curiosidades da extinta equipe Tyrrell

A lendária equipe Tyrrell, que marcou época na Fórmula 1 entre 1968 e 1998, era conhecida não apenas por seus carros inovadores e seus três títulos mundiais com Jackie Stewart, mas também por alguns ‘hábitos peculiares’ impostos por seu fundador, Ken Tyrrell.

O jornalista Roger Benoit, revelou recentemente alguns desses costumes inusitados em entrevista ao Blick. Um deles era a proibição aos pilotos de ‘fazerem amor’ na noite anterior a uma corrida, conforme o próprio Stewart confirmou a Benoit.

Mas as estranhezas não paravam por aí. Horários de dormir rigorosos também faziam parte do pacote. Benoit contou a história de como Martin Brundle, piloto da Tyrrell entre 1984 e 1986, foi mandado para a cama às 22 hs., durante um jantar, mesmo estando acompanhado do próprio Benoit.

A aparência dos pilotos também precisava seguir normas bem definidas. Barbas e shorts eram proibidos, como explicou Benoit: “Se um piloto chegasse à pista com barba ou vestindo shorts, ele seria mandado de volta para o hotel. Sob o comando de Tyrrell, Valtteri Bottas teria sido mandado de volta algumas vezes.”

Para ilustrar ainda mais a excentricidade do fundador, Benoit relatou um episódio icônico envolvendo o lendário designer Colin Chapman. Bernie Ecclestone, na época chefe da Brabham, ofereceu 100 dólares a Tyrrell para que ele jogasse Chapman, conhecido por sua elegância, na piscina com roupas e tudo. Naturalmente, Tyrrell aceitou o desafio e jogou Chapman na água.

Essas regras e brincadeiras revelam uma faceta diferente da Tyrrell, que apesar de seus métodos peculiares, marcou a história da F1 com inovação, coragem, e claro, uma pitada de bizarrice, que incluiu o famoso carro com seis rodas, o icônico P34 que correu nas temporadas de 1976, onde conseguiu uma vitória, e 1977, onde não teve muito sucesso e teve o projeto encerrado no final daquele ano.