F1: Audiência da FIA pode redefinir pontuações do GP dos Estados Unidos

A Fórmula 1 espera os resultados de uma reunião da FIA com algumas equipes da F1 sobre as alegações da Haas. Nesta quarta-feira (8), será realizada uma audiência sobre o assunto. Segundo o que foi apurado, a equipe apresentou uma queixa formal alegando que houve falhas na fiscalização dos limites de pista por parte de vários pilotos no Grande Prêmio dos Estados Unidos, ocorrido no Circuito das Américas. A expectativa é que a reunião, marcada para as 11h (horário de Brasília), esclareça se haverá uma investigação mais aprofundada sobre as infrações alegadas.

Os resultados do GP dos EUA podem estar sujeitos a alterações caso a equipe Haas consiga convencer os comissários da prova. Uma decisão positiva para a equipe poderia não só desencadear uma série de investigações sobre as supostas infrações, mas também resultar em penalidades que seriam anunciadas posteriormente.

A ultrapassagem dos limites de pista pode acarretar em penalidades de tempo, o que implica em possíveis mudanças nos resultados finais da corrida. Sergio Perez, da Red Bull, por exemplo, poderia cair da quarta para a décima posição, sofrendo uma série de penalidades de cinco segundos que totalizariam uma perda significativa de pontos no campeonato.

Além de Perez, outros pilotos como Alexander Albon e Lance Stroll também poderiam ser afetados, potencialmente caindo para fora dos dez primeiros colocados. Por outro lado, pilotos como George Russell, Pierre Gasly, Yuki Tsunoda, Nico Hulkenberg, Valtteri Bottas e Logan Sargeant poderiam se beneficiar com uma revisão dos resultados.

Guenther Steiner, chefe da equipe Haas, expressou confiança na possibilidade de revisão dos resultados, baseando-se em evidências que, segundo ele, são convincentes. A postura de Steiner reflete uma busca por consistência e respeito às regras estabelecidas, um ponto crucial para a integridade do esporte.

“Há informações disponíveis e vamos aguardar a reação da FIA uma vez que tenham acesso a estas informações. Na minha opinião, eles deveriam agir, porque de pouco vale fazer regras se não houver consequências. Essa é a minha visão pessoal”, afirmou Guenther Steiner, chefe da equipe Haas.