F1: Aston Martin mostra evolução e quer entrar na briga

A Aston Martin parece ter alcançado o que vinha buscando em termos de performance. O chefe da equipe, Mike Krack, acredita que as atualizações introduzidas no GP do Japão de Fórmula 1, tiraram o time britânico do que ele chamou de ‘terra de ninguém’ no pelotão intermediário.

No ano passado, a Aston Martin começou como a principal perseguidora da Red Bull, mas caiu de rendimento ao longo da temporada e terminou em quinto no mundial de construtores. Apesar de manter a mesma posição no campeonato até aqui, a equipe adotou uma postura agressiva em relação ao desenvolvimento do carro.

Fernando Alonso, piloto da equipe, acredita que superou o potencial do AMR24 para conquistar o quinto lugar em Suzuka, e Krack reforça a ideia de que a equipe está agora mais competitiva.

“Acho que podemos concordar que não estávamos em terra de ninguém, e isso é positivo”, disse Krack após a corrida no Japão. “Aqui (circuito de Suzuka), com a alta degradação dos pneus e a possibilidade de ultrapassagens, você vê que com uma diferença grande de ritmo e pneus, é possível se for corajoso o suficiente.”

“Mas não parecíamos estar ‘perdidos’, parecíamos estar na briga no pelotão. Ficamos na frente da Mercedes. Isso é muito encorajador. Porém, é apenas um ponto de dados, mas vamos ver, precisamos confirmar nas próximas corridas”, acrescentou.

Apesar de ter recebido os upgrades antes do companheiro de equipe espanhol, Lance Stroll teve um fim de semana difícil, sendo eliminado no Q1 e terminando sete posições atrás de Alonso.

Krack reconhece a cautela necessária ao analisar o progresso da equipe após apenas uma corrida com as atualizações.

“Estamos analisando tudo no momento para tentar entender e quantificar os ganhos”, disse ele. “Novamente, é apenas uma amostra de dados. E isso é algo que precisamos descobrir. Como eu disse antes, os carros são complexos, e às vezes, você precisa de um pouco mais de tempo para realmente entender o que mudou. Não foi fácil com a perda do TL2 (por causa da chuva) na sexta-feira. Então, estamos aprendendo muito sobre isso.”

“Ainda não tenho todos os números em termos de quanto estávamos atrás nas primeiras corridas, mas parece que estamos um pouco mais próximos agora. Precisamos entender o quanto melhoramos, e ver para onde vamos a partir daqui”, encerrou Krack.