Fernando Alonso já é uma lenda da Fórmula 1. Com a recente renovação de contrato com a Aston Martin, o espanhol vai correr pelo menos até 2026, tornando-se o piloto mais velho do grid aos 45 anos.
Esse feito só reforça a longevidade impressionante de Alonso. Ele já detém o recorde de largadas em GPs e deve atingir a marca inédita de 400 corridas ainda em 2024, no GP do Catar. São 23 anos desde sua estreia, e no próximo ano, completará duas décadas desde seu primeiro de seus dois títulos na F1.
Questionado sobre a carreira extensa de Alonso, Lando Norris da McLaren reconheceu o alto nível de dedicação exigido. “É raro ver alguém comprometido por tanto tempo em qualquer esporte”, disse o britânico.
Norris acredita que a longevidade de Alonso dificilmente se repetirá: “Provavelmente nunca vamos ver isso de novo na Fórmula 1. E se acontecer, será extremamente raro.”
Outros pilotos jovens, como Charles Leclerc (Ferrari) e Esteban Ocon (Alpine), também demonstraram incerteza sobre o tempo ideal de carreira. Ocon classificou a trajetória de Alonso como ‘um sonho para qualquer atleta’ e destacou sua dedicação como exemplo. Leclerc, por sua vez, mira novos desafios fora da F1, como a tradicional corrida de Le Mans.
Alonso segue como um caso único na F1. Sua longevidade e alto desempenho inspiram respeito, mas também sugerem que dificilmente veremos algo parecido no futuro.