F1: Alonso é investigado por ‘brake test’ no acidente de Russell

George Russell saiu da corrida no final do Grande Prêmio da Austrália, com Fernando Alonso sendo investigado pelo incidente. Russell, entretanto, recusou-se a acusar Alonso de “brake testing” para causar o acidente tardio, mas considerou que uma ida aos comissários por tal incidente é “bizarra”.

O piloto da Mercedes estava pressionando o bicampeão mundial Alonso pela sexta posição na penúltima volta da corrida em Albert Park quando, entrando na curva seis, Russell deslizou para fora da pista e bateu nas barreiras, quase capotando enquanto seu carro girava de volta para a pista.

Apesar da aparência inocente do acidente, Alonso foi convocado pelos comissários para revisar o incidente. Falando à Sky Sports F1, Russell explicou: “Minha interpretação é que eu saí da pista e a culpa foi minha. Eu estava meio segundo atrás do Fernando a 100m antes da curva e então, de repente, ele veio em minha direção extremamente rápido. Não sei se ele teve um problema ou não, mas estamos indo para os comissários e isso é um pouco bizarro numa circunstância como esta.”

Entende-se que a Mercedes sugere que Russell foi vítima de um “brake-check” por parte de Alonso, da Aston Martin, o que, por sua vez, o forçou a atravessar a brita.

Questionado se acreditava que havia sido vítima de um “brake-check”, o britânico respondeu: “É claro que ele freou a 100m antes da curva e depois voltou ao acelerador e fez a curva normalmente, já vimos os dados disso. Então, não vou acusá-lo de nada até que tenhamos visto mais. Eu estava bem atrás dele por muitas voltas, meio segundo atrás, aproximando-se da curva e então, de repente, ele diminuiu dramaticamente a velocidade e voltou à potência. Eu não estava esperando isso e me pegou de surpresa, então essa parte é por minha conta, mas é interessante que fomos chamados aos comissários.”