Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes de Fórmula 1, admitiu que o recente revés da equipe no Grande Prêmio da Austrália significou que as chances de alcançar a Red Bull a curto prazo são uma “ilusão”. Apesar de enfrentar problemas nas duas primeiras sessões de prática, a marca alemã estava otimista de que as mudanças feitas durante a noite haviam produzido os resultados desejados na FP3.
Lewis Hamilton classificou-se em quarto na tabela de tempos, a apenas 0.092s do ritmo de referência, com George Russell posicionando-se logo atrás de seu companheiro de equipe para completar os cinco primeiros. No entanto, Hamilton expressou sua perplexidade com o comportamento de seu carro ao ser eliminado no Q2, enquanto Russell qualificou-se em sétimo, a oito décimos do tempo de pole position de Max Verstappen.
Wolff classificou a atual situação da Mercedes como “não suficientemente boa”, enquanto a equipe luta para entender a natureza inconsistente de seu pacote reformulado. “É especialmente frustrante porque estávamos a um décimo na FP3,” disse Wolff à Sky F1. “As condições eram um pouco diferentes, mas isso não é desculpa.”
Tanto Hamilton quanto Russell negaram que o desafiante da Mercedes de 2024 seja uma réplica de seu predecessor problemático, citando que agora é uma máquina mais benigna e controlável. Wolff rejeitou a ideia de que apenas ajustar mais o equilíbrio do carro resolveria os problemas da Mercedes, reafirmando sua declaração anterior de que existe um “problema fundamental”.
Wolff aceitou que seria errado considerar a Mercedes como um desafiante potencial nas próximas rodadas para o RB20 da Red Bull, que permaneceu invicto até o momento. “Eu acho que é uma ilusão crescer mais perto da Red Bull a curto prazo,” ele concedeu. “Mas ainda tenho que acreditar que há mais neste carro. Mas é tão complicado, estar dentro e fora da janela de desempenho e nós apenas temos que continuar trabalhando nisso.”