Emerson Fittipaldi faz críticas à quantidade de corridas na F1 no próximo ano

O calendário da Fórmula 1 está ficando mais cheio a cada ano. A atual temporada tem 22 corridas, e no próximo ano haverá um GP a mais. De acordo com o ex-piloto e bicampeão da F1, Emerson Fittipaldi, a categoria está correndo um grande risco, conforme ele disse ao Motorsport.com.

As críticas à FIA sobre o calendário de corridas superlotado já são ouvidas há algum tempo. A organização está tornando as temporadas de corrida cada vez mais longas. Embora isso seja positivo para o torcedor da Fórmula 1, tem um efeito negativo nos pilotos e nas equipes.

“É um assunto muito importante, porque dá para imaginar quantas viagens eles têm que fazer para diferentes países ao redor do mundo”, afirmou Fittipaldi. “Além disso, eles têm jet lags e têm que lidar com a distância da família. É uma vida difícil, não só para os pilotos, mas principalmente para os mecânicos e toda a equipe.”

O ex-piloto espera uma mudança. “Se você considerar durante a temporada quantos dias eles ficam em casa e quantos viajam, é muito. No nosso tempo tínhamos quatorze, quinze GPs, mas também muitos testes entre as corridas. Isso significava mais viagens. Hoje em dia não há testes, mas eles vão para o simulador e têm treino físico e mais compromissos entre os finais de semana de corrida. Não sei como conseguem com 22 GPs. E as 23 corridas do próximo ano, então, não é algo normal”, completou.

 

 

 

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