Consequências do Brexit: equipes de Fórmula 1 no Reino Unido adaptam-se às novas exigências

O chefe da equipe Williams, James Vowles, compartilhou como o Brexit está impactando as equipes de Fórmula 1 sediadas no Reino Unido e que competem na Europa. Desde a saída do Reino Unido da União Europeia no início de 2020, as consequências têm sido sentidas em diversos setores, incluindo o automobilismo.

Vowles destacou a burocracia e as restrições enfrentadas pelas equipes britânicas ao competir no continente. Isso inclui a necessidade de preencher centenas de carnet, documentos aduaneiros que permitem a importação temporária de mercadorias. Além disso, o calendário das corridas também é afetado, pois as equipes não podem ir diretamente do Reino Unido para outras corridas, sendo obrigadas a retornar ao país para retirar e remover mercadorias dos carnet antes de seguir para novos destinos.

Outro aspecto afetado é a movimentação de pessoas, com tempos de espera mais longos nos aeroportos.

Na semana passada, chefes de equipe se encontraram com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, para discutir questões enfrentadas pelas equipes após o Brexit. Durante a reunião, foram mencionadas possíveis soluções para resolver alguns dos problemas enfrentados. Vowles destacou a importância do diálogo com o governo e a receptividade do mesmo em relação ao esporte.

Outros presentes na reunião foram a secretária de Estado para DCMS, Lucy Frazer, e o CEO da McLaren Racing, Zak Brown, que enfatizaram a importância da Fórmula 1 para a economia e entretenimento do país. Atualmente, sete das dez equipes de Fórmula 1 estão sediadas no Reino Unido, com a Ferrari, Sauber e Scuderia AlphaTauri sendo as exceções.