Alpine F1 decepcionada no treinos livres no GP dos EUA: “Não tivemos sorte”

Nesta sexta-feira (22), a Alpine teve problemas consideráveis com as duas sessões de treino livre e a equipe considerou o desempenho decepcionante. Ocon chegou em P12 e P11 e Alonso chegou em P13 e P15, mas o espanhol bateu com o carro na segunda sessão.

Ocon disse: “Hoje para mim foi como descobrir uma pista totalmente diferente de quando estive aqui pela última vez em 2018. Há muito mais solavancos, mais terra na pista e algumas regras diferentes com limites de pista em alguns lugares, por isso foi um desafio interessante hoje. Melhoramos o carro do TL1 para o TL2 e ainda temos onde melhorar. Não alcançamos a perfeição, mas podemos trabalhar durante a noite e ver o que podemos fazer amanhã. Além disso, foi legal andar com uma câmera no capacete hoje. É incrível ver a filmagem, pois realmente dá a visão de como é pilotar um carro de Fórmula 1. Ter essa tecnologia disponível é definitivamente  legal, pois este é o nosso ponto de vista.”

Alonso falou: “Não foi o dia mais fácil para nós. Tivemos um problema no TL1, mas nossos mecânicos consertaram muito rapidamente. É muito exigente aqui com a superfície esburacada e as condições da pista. Eu tive problemas com a barreira no final da sessão, então mostra o quão desafiador é pilotar nesta pista. É difícil saber que estamos em posição bem inferior em relação à outras equipes, mas vejamos o que pode ser feito para ficarmos mais tranquilos amanhã.”

Davide Brivio, diretor de corridas, comentou: “Não tivemos sorte nesta sexta-feira, principalmente Alonso, que teve um dia complicado. Tivemos um problema no TL1, algo que foi rapidamente resolvido e sem danos físicos ao carro, mas Alonso bateu levemente durante o TL2 na Curva 19 no final da sessão. Então, ele acabou perdendo tempo na pista hoje, mas quero ressaltar que foi um dia produtivo para Ocon. Agora vamos tentar usar todas as informações que temos para melhorarmos para amanhã. Antes do fim de semana, houve uma conversa sobre os solavancos aqui, eles são um problema, mas os pilotos estão tentando se adaptar a isso junto com o carro.”