O forte acidente de Romain Grosjean no Bahrein ainda é motivo de preocupação. Durante o acidente, seu carro se dividiu em dois e a parte da frente do carro com o cokpit, atravessou o guard-rail, o que provavelmente salvou sua vida.
Imediatamente após o acidente, o guard-rail no local foi substituído por blocos de concreto, sendo novamente substituído uma semana depois por um novo guard-rail, reforçado por barreiras de pneus na frente. Mas qual é realmente a opção mais segura? De acordo com especialistas, todas as escolhas têm vantagens e desvantagens.
“Pareceu catastrófico o guard-rail ter se dividido, o que não deveria acontecer”, disse Alexander Wurz ao Motorsport-Total.com. Mas, de acordo com o ex-piloto de Fórmula 1, também houve uma vantagem. “A maneira como absorveu a energia é provavelmente também um grande fator para que ele fosse capaz de se libertar do carro em chamas sem grandes lesões, sem perder a consciência”, disse o presidente da Grand Prix Drivers Asociation (GPDA) ao Motorsport-Total.
Se a batida de Grosjean tivesse sido contra um muro de concreto em vez de contra um guard-rail, poderia ter sido muito pior. “Se fosse um muro de concreto e ele batesse assim, as forças G seriam tão altas que não sabemos se seu coração e órgãos aguentariam”, disse Wurz.
O analista da Sky e ex-piloto de F1, Martin Brundle concorda com Wurz. “Uma muro teria se movido um pouco, mas não se aberto. No entanto, as forças no impacto teriam sido significativamente maiores”. Ele, portanto, não sabe se Grosjean teria sobrevivido ao acidente nesse caso. Após o acidente, a FIA anunciou uma investigação, mas os resultados ainda não foram apresentados.
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