Um dia isso teria que acontecer. Depois de sete corridas disputadas no ano, e sete vencedores inéditos em cada uma delas, chegou o momento de alguém quebrar com essa marca. E vem das mãos competentes de Fernando Alonso, que levou a Ferrari a sua segunda vitória na temporada – ambas com o espanhol. E a vitória foi muito especial, uma vez que Alonso largou apenas na 12ª colocação.
Na segunda colocação ficou Kimi Raikkonen, enquanto Michael Schumacher chegou ao seu primeiro pódio desde seu retorno à Fórmula 1. Na quarta colocação ficou Mark Webber, que largou em 19º. O quinto colocado foi Nico Hulkenberg, seguido por Nico Rosberg. Em sétimo ficou Paul di Resta, com Jenson Button, Sergio Perez e Pastor Maldonado fechando a zona de pontuação. Bruno Senna terminou em 11º e Felipe Massa foi o 16º.
A Corrida
A prova começou bastante animada, com os dois carros da Lotus partindo para cima dos líderes. Grosjean levou vantagem sobre Maldonado logo na primeira curva, assumindo a segunda colocação, trazendo com ele o japonês Kobayashi, que se posicionou em quarto. Mais atrás, quem largou bem foram as Ferrari. Alonso pulou de 12º para a oitava posição logo na primeira volta, enquanto Massa completou o segundo giro da corrida em 10º, depois de largar de 13º.
Após a largada, as primeiras dez posições estavam assim: Vettel, Hamilton, Grosjean, Koabayashi, Maldonado, Raikkonen, Hulkenberg, Alonso, Di Resta e Massa. Com as disputas da largada, e Grosjean tentando atacar Hamilton em segundo, quem levou vantagem foi Vettel que depois de cinco voltas já tinha mais de 7 segundos de vantagem para o segundo colocado.
Na volta 11, Grosjean colou em Hamilton e conseguiu garantir a segunda colocação em uma manobra sensacional. Na mesma volta, começaram os primeiros pits stops, com Jenson Button abrindo a janela. Massa também entrou na sequência, já que estava preso atrás do ritmo de Di Resta, o nono colocado. Na pista, Alonso garantia a ultrapassagem para cima de Hulkenberg, assumindo a sétima colocação, enquanto Hamilton foi o primeiro dos líderes a parar, na volta 14.
Raikkonen e Kobayashi entraram nos boxes na volta 15, enquanto Alonso ultrapassava Maldonado. Com os pits, os três primeiros eram Vettel, Grosjean e Alonso – todos ainda sem pit. O espanhol entrou na volta 16 para sua troca de pneus. Os líderes, Vettel e Grosjean, pararam apenas na 17ª volta.
Com Schumacher e Senna sem pits, um grupo de pilotos de pneus novos, como Alonso e Raikkonen, que estavam atrás dos dois, formaram um grupo de muita disputa. Alonso foi o único que conseguiu se livrar de Schumacher e Senna na mesma volta, enquanto Webber, Raikkonen, Kobayashi e Maldonado ainda tentavam a ultrapassagem. A corrida do brasileiro acabou na volta 20, quando o Koabayashi e Bruno se tocaram. O brasileiro teve o pneu traseiro direito furado e perdeu toda sua estratégia na corrida. Senna foi considerado culpado pelos comissários e teve que pagar um drive-through.
Após todas as paradas, na volta 25, as dez primeiras colocações estavam assim: Vettel, Grosjean, Hamilton, Alonso, Raikkonen, Maldonado, Massa, Hulkenberg, Button e Ricciardo. A segunda rodada de pit foi aberta na volta 26, com Perez. Depois dele entraram Button e Massa.
Com um toque entre Kovalainen e Vergne na volta 27, a direção de prova mandou o safety-car para a pista – levando a maioria dos pilotos para os boxes. A entrada do carro de segurança juntou todos novamente, uma vez que Vettel, por exemplo, já levada 20 segundos de vantagem para Grosjean. Hamilton, que era o terceiro, teve problemas em sua parada de boxes (mais uma vez nesta temporada), e perdeu as posições para Alonso e Raikkonen, caindo para sexto.
Na relargada da prova, Alonso foi para cima do Grosjean e assumiu a segunda colocação. Na mesma volta, Vettel encostou seu Red Bull com problemas mecânicos, abandonando a prova na liderança. Alonso assumiu a ponta, com Grosjean na cola dele. Após a saída do safety e os acontecimentos de pista, os dez primeiros estavam assim: Alonso, Grosjean, Hamilton, Raikkonen, Schumacher, Maldonado, Hulkenberg, Di Resta, Button e Perez.
Grosjean que ainda sonhava em atacar Alonso, encostou seu Lotus com problemas hidráulicos na volta 43 – abandonando a prova. Neste momento da prova, quem tinha a vitória nas mãos era Alonso, já que Hamilton passou a segurar o ritmo do Raikkone, que tinha um rendimento muito bom.
Na voltas finais da prova, Hamilton ainda cometeu um erro, animando Raikkonen na disputa, que assumiu a segunda colocação. Maldonado também se animou na disputa e foi para cima do inglês, mas dois acabaram se tocando. O inglês ficou no muro e o venezuelano perdeu a asa dianteira. Bom para Schumacher, que herdou a terceira colocação e foi ao pódio pela primeira vez desde seu retorno à Fórmula 1.
Confira o resultado do GP da Europa:
1) Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 2 pit-stop
2) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 2
3) Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP), 2
4) Mark Webber (AUS/Red Bull), 2
5) Nico Hulkenberg (ALE/Force India), 2
6) Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP), 2
7) Paul di Resta (ESC/Force India), 1
8) Jenson Button (ING/McLaren), 2
9) Sergio Perez (MEX/Sauber), 2
10) Pastor Maldonado (VEN/Williams), 2
11) Bruno Senna (BRA/Williams), 2
12) Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 2
13) Vitaly Petrov (RUS/Caterham), 4
14) Heikki Kovalainen (FIN/Caterham), 2
15) Charles Pic (FRA/Marussia), 2
16) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 4
17) Pedro de la Rosa (ESP/HRT), 2
18) Narain Karthikeyan (IND/HRT), 2
OUT) Lewis Hamilton (ING/McLaren), 2
OUT) Romain Grosjean (FRA/Lotus), 2
OUT) Kamui Kobayashi (JAP/Sauber), 2
OUT) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 2
OUT) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 2