Austin Jones e Gustavo Gugelmin conquistaram a vitória do Rally Dakar entre os competidores dos UTVs. A dupla, que liderou a maior parte da disputa, entrou na última especial, disputada nesta sexta-feira (14) entre Bisha e Riad, na Arábia Saudita, na segunda posição, mas conseguiram superar Gerard Farrés Guell e Diego Ortega Gil para vencerem.
O título é histórico para o navegador, que se tornou o primeiro brasileiro a vencer a mais importante prova fora de estrada do planeta pela segunda vez. Além da conquista confirmada nesta sexta-feira, Gugelmin foi o parceiro de Reinaldo Varela na campanha vencedora de 2018. Um ano antes, Leandro Guerra e Lourival Roldan foram os primeiros representantes do País a triunfar no Dakar.
Jones e Gugelmin completaram a prova em 47h22min50s, ficando 2min37s à frente de Farrés Guell e Ortega Gil, os segundos colocados. Rokas Baciuska e Oriol Mena ficaram com a terceira posição, sendo seguidos por Marek Goczal e Lukasz Laskawiec. O grupo dos cinco primeiros ainda contou com Michal Goczal e Szymon Gospodarczyk.
Além de Gugelmin, o Brasil contou com uma dupla na disputa dos UTVs: Rodrigo Luppi e Maykel Justo, que chegaram a liderar a prova. Com duas especiais ruins no início da segunda semana, os parceiros acabaram o Dakar com a sexta colocação, distantes 55min44s dos vencedores.
Vitória chilena nos veículos leves
Nos veículos leves, os melhores foram os chilenos Francisco López Contardo, o Chaleco, e Juan Pablo Latrach, que completaram a prova com 45h50min51s acumulados. 51min28s atrás, ficaram Sebastian Eriksson e Wouter Rosegaar, os segundos colocados. Cristina Gutiérrez, pilota que atua na Extreme E, e François Cazalet, foram os terceiros.
A vitória na especial ficou com Seth Quintero e Dennis Zenz, que, considerando o prólogo, venceram 12 das 13 etapas. A dupla só não venceu a prova porque abandonou a única especial da qual não venceram, sofrendo uma grande penalização.