James Hinchcliffe, um dos principais nomes do grid da Indy na última década, deixará de correr regularmente na categoria americana de monopostos. O anúncio foi feito pelo piloto canadense, através das redes sociais, nesta terça-feira (14), após um ano em que defendeu em todas as provas do campeonato a Andretti Autosport.
“Em 2011 realizei meu objetivo de vida ao me tornar um piloto de Indy. Eu lembro de cada minuto desta jornada. Existiram muitos momentos de altos e baixos. De todos os meus desafios e incertezas, dois foram constantes: meu desejo de chegar na Indy e o apoio da minha família. Nestes 11 anos que vieram, vivi o sonho como uma criança de nove anos sentada em um kart pela primeira vez, jamais poderia imaginar”, disse Hinchcliffe.
“Não foi uma decisão fácil, e foi feita com todo o apoio da minha família e dos meus apoiadores mais próximos. Tiveram muitos fatores, tanto profissionais quando pessoais, que me guiaram para esta decisão, mas sinto que foi no tempo certo. Isto não significa uma aposentadoria das corridas. Se significa algo, esta decisão me libertou para mergulhar em outras coisas do esporte a motor e explorar outros interesses e oportunidades”, completou o canadense.
Hinchcliffe estreou na categoria pela Newman/Haas, em 2011, migrando no ano seguinte para a Andretti, onde venceu pela primeira vez na categoria em 2013, no circuito de São Petersburgo. Naquele ano, ainda venceria em São Paulo, ao superar Takuma Sato, e em Iowa. Em 2015, o canadense foi para a Schmidt Peterson, venceu em New Orleans, mas sofreu um grave acidente nos treinos para a Indy 500, ficando de fora do resto da temporada.
Depois de voltar às pistas em 2016, Hinch ainda venceu outras duas vezes: em Long Beach, em 2017, e em Iowa, em 2018. Quando a McLaren assumiu o controle do time de Sam Schmidt, o canadense ficou sem vaga, e correu apenas algumas provas em 2020 pela Andretti, time que defendeu em toda a temporada neste ano. Ao todo, são seis vitórias e uma pole position na categoria americana.
