Ericsson segura ataque de O’Ward e vence as 500 Milhas de Indianápolis

Marcus Ericsson venceu neste domingo (29) as 500 Milhas de Indianápolis, mais importante corrida do automobilismo dos Estados Unidos. O piloto da Chip Ganassi tomou a liderança na parte final da prova, e precisou se defender de Pato O’Ward nas últimas duas voltas. O sueco quebra um jejum de vitórias da Ganassi no Indianapolis Motor Speedway, que não triunfava há dez anos.

A segunda posição ficou com O’Ward, que apareceu com força com sua McLaren na segunda metade da prova, primeiro batalhando com Scott Dixon, e depois com Ericsson. Tony Kanaan, com outro carro da Ganassi, terminou em terceiro, sendo seguido por Felix Rosenqvist, da McLaren. Alexander Rossi, da Andretti, foi o quinto.

Conor Daly, com um equipamento da Carpenter, ficou com a sexta posição, sendo seguido por Helio Castroneves foi o sétimo com a Meyer Shank, depois de largar em 27º. Simon Pagenaud, companheiro de equipe de Helinho, foi o oitavo, enquanto Álex Palou, que liderou boa parte da corrida antes de ser traído por uma bandeira amarela quando entrava nos boxes, foi o nono com outro carro da Ganassi. Santino Ferrucci, da Dreyer & Reinbold, terminou em décimo.

Outro destaque da prova foi Scott Dixon, que liderou a maior parte da corrida, mas que viu a Ganassi errar em sua última parada nos boxes, precisando retornar ao pit lane, terminando em 21º. A prova contou com seis bandeiras amarelas, sendo que a penúltima, causada por Jimmie Johnson quando restavam seis voltas para o final. A direção de prova acionou bandeira vermelha para que a prova tivesse uma relargada para dois giros.

A temporada da Indy terá sequência já no próximo final de semana, com a disputa do Grande Prêmio de Detroit.

Confira como foi a corrida

A bandeira verde foi acionada com Alex Palou superando ainda na primeira volta Scott Dixon, enquanto Rinus VeeKay manteve a terceira posição. Marcus Ericsson e Ed Carpenter completavam o grupo dos cinco primeiros, enquanto Tony Kanaan apareceu em sexto. Mais atrás, Helio Castroneves seguia na 27ª colocação.

VeeKay deixou Dixon para trás na segunda volta, enquanto Castroneves avançou duas posições, ocupando a 25ª posição. Na quinta volta, o neozelandês da Ganassi deixou o holandês da Carpenter para trás, retomando o segundo lugar. Três giros depois, o veterano passou também por Palou, reassumindo a liderança da prova.

Palou voltou para a ponta da corrida na volta dez, em um momento do qual os três primeiros colocados apareciam separados por menos de um segundo. Com isso, Ericsson passou a se aproximar dos ponteiros. Os dois líderes seguiram se alternando na liderança, com Dixon passando para a ponta na volta 13, mas sendo superado novamente no giro 17.

Scott McLauglin entrou no grupo dos 20 melhores ao passar por Devlin de Francesco na volta 17, enquanto Santino Ferrucci entrou no top-10 ao ultrapassar Romain Grosjean no giro seguinte. A partir deste momento, Will Power perdeu desempenho e posições, despencando do nono para o 12º lugar na 20ª volta.

Dixon voltou para a liderança da prova na volta 22, enquanto Jimmie Johnson aparecia apenas na 16ª colocação em sua estreia na Indy 500. A janela de paradas nos boxes foi aberta na volta 29, com JR Hildebrand visitando os boxes, sendo seguido por Conor Daly. O neozelandês da Ganassi foi aos boxes na volta 31, enquanto Palou e Ferrucci trocaram pneus e reabasteceram no giro seguinte.

VeeKay, que vinha em terceiro, e Grosjean, pararam na volta 33, enquanto Ericsson, Carpenter e Kanaan fizeram seus pits no giro 34. Pagenaud e McLaughlin entraram nos boxes na volta 35, enquanto Pato O’Ward e Felix Rosenqvist pararam no giro 36. Por fim, Castroneves trocou pneu e reabasteceu no giro 37, ao lado de Juan Pablo Montoya.

Após a primeira rodada de pits, Palou tomou a liderança, seguido por VeeKay, Dixon, Ericsson e O’Ward. Na volta 39, porém, o holandês rodou na curva 2, parando no muro e causando a primeira bandeira amarela da corrida. Alguns pilotos foram aos boxes para completar o tanque de combustível, caso de Power, por exemplo.

A relargada veio na volta 47 com Takuma Sato fazendo grande manobra para tomar o sexto lugar. Porém, o japonês acabou superado por Kanaan no mesmo giro. Na frente, Dixon voltou a superar Palou, retomando a ponta, enquanto O’Ward deixou Ericsson para trás, avançando para o terceiro lugar. Quem começou a avançar foi Castroneves, que apareceu em 18º na volta 51.

Dixon e Palou seguiram se revezando na ponta da corrida, com o espanhol completando a volta 60 na liderança da prova. Na volta 65, Hildebrand abriu a segunda rodada de paradas nos boxes. Três giros depois, Palou deu uma volta em cima de Colton Herta. Johnson parou nos boxes na volta 68, enquanto Dixon fez seu pit no giro 69.

A segunda bandeira amarela da corrida foi acionada após Callum Ilott parar no muro. Palou, que estava entrando nos boxes, não reabasteceu na volta 70, já que o pit lane se fechou. Após as paradas em bandeira amarela, Dixon retornou à ponta, sendo seguido por Conor Daly, O’Ward, Ericsson e Kanaan. Castroneves vinha em 16º, enquanto Palou despencou para 27º.

A relargada veio na volta 78, com Daly trancando a passagem de O’Ward, fazendo que o mexicano acabasse superado por Ericsson. Daly tomou a ponta pela primeira vez na prova na volta 81, mas acabou superado por Dixon na volta seguinte. Tony Kanaan entrou no grupo dos cinco primeiros, e Castroneves avançou para a 14ª posição.

Daly voltou à ponta na volta 84, mas viu Dixon retomar a dianteira dois giros depois. A partir deste momento, a prova passou a ter um pouco mais de “calma” entre os líderes, em que pese o piloto da Carpenter seguir pressionando Dixon pela primeira colocação da prova. Assim, a corrida chegou à metade com o neozelandês da Ganassi na ponta, seguido por Daly e O’Ward.

Na volta 104, Dixon abriu um segundo em relação a Daly, que acabou ultrapassado por O’Ward na volta seguinte. Hildebrand abriu nova janela de paradas no mesmo giro, enquanto Daly trocou pneus e reabasteceu na volta 106. Pouco depois, Romain Grosjean parou no muro após rodar na curva 2 do Indianapolis Motor Speedway.

A prova recomeçou na volta 113, com O’Ward assumindo a liderança após relargar em terceiro. Daly, que caiu para quarto, subiu um posto ao passar por Ferrucci. Uma volta depois, Dixon voltou para a liderança ao deixar o mexicano da McLaren para trás, enquanto Rosenqvist subiu para a quarta posição, também superando Ferrucci.

O’Ward seguia muito próximo de Dixon, mas sem tentar a ultrapassagem, enquanto uma fita apareceu no carro de Castroneves, que ocupava a 11ª colocação na volta 126. Já Alex Palou avançou para a 18ª colocação. O neozelandês da Ganassi seguia ponteando a prova na volta 135, seguido por O’Ward, Daly, Rosenqvist e Ferrucci.

Herta abandonou a disputa na volta 137 com problemas no carro. Já a janela de paradas foi aberta por Ed Carpenter, na volta 140, enquanto Dixon parou na 142ª volta, e Daly, na 143. Rosenqvist parou na volta 144, O’Ward e Ferrucci, na 145, Kanaan, na 146, Ericsson e Castroneves, na 147, e Palou, que buscava recuperação, na 148.

Restando 50 voltas para o final da prova, O’Ward assumiu a liderança da prova, aparecendo 1s2 à frente de Dixon. A quarta bandeira amarela da corrida foi acionada após Scott McLaughlin parar no muro. A classificação da prova apontava O’Ward na ponta, seguido por Dixon, Rosenqvist, Daly e Ferrucci. Kanaan vinha em sétimo, e Castroneves em nono.

A relargada veio com 42 voltas para o final com Dixon tomando a ponta de O’Ward, enquanto Alexander Rossi avançou para a sexta posição. Dois giros depois, o mexicano da McLaren retomou a liderança da prova. Castroneves, que caiu para a décima posição, partiu para o ataque sobre Simon Pagenaud, seu companheiro de equipe, com 37 voltas para o encerramento da prova.

A última janela de paradas começou com 32 voltas para o final, com Carpenter visitando os boxes. Rosenqvist foi para sua parada com 29 giros para o encerramento da corrida, enquanto Rossi trocou pneus e reabasteceu no giro seguinte. Dixon foi para os pits com 25 giros para o final, o que foi seguido por Daly e Ferrucci.

Kanaan assumiu a liderança da corrida com as primeiras paradas, mas precisando ainda fazer seu pit stop. Castroneves, em quarto, vinha na mesma situação. O baiano e Pagenaud pararam restando 18 voltas para o final, e Palou tomou a liderança. Já Ericsson deixou para trás Rosenqvist e O’Ward, pulando para a sétima posição.

O sueco passou por Jack Harvey e por Takuma Sato, tomando a terceira posição após as paradas de Palou e Castroneves. Marco Andretti, vindo na liderança, entrou nos boxes com 12 voltas para o final, cedendo a ponta para Jimmie Johnson, que parou nos boxes na volta seguinte. Ericsson tomou a ponta com 3s2 de frente para O’Ward. Kanaan ocupava a terceira posição. Castroneves vinha em 11º.

Após as paradas nos boxes, Ericsson apareceu na liderança da prova com três segundos de frente para Pato O’Ward, enquanto Tony Kanaan vinha em terceiro. Com seis voltas para o final, Jimmie Johnson parou no muro, causando a quinta bandeira amarela da prova. Com quatro voltas para o final, a direção de prova acionou a bandeira vermelha.

Após alguns minutos, os carros voltaram à pista, menos Ed Carpenter, que ficou parado nos boxes, precisando de auxílio para dar partida no carro. A relargada veio faltando duas voltas para o final, com Ericsson mantendo a ponta, ziguezagueando para se defender dos ataques de O’Ward. Kanaan se defendendo de Rosenqvist para ficar com o terceiro lugar.

Pato partiu para o ataque sobre Ericsson na abertura da volta final, mas viu o sueco se defender. Depois, uma bandeira amarela por conta de um acidente com Sage Karam causou o encerramento da prova, dando a vitória para o ex-piloto da F1.