Calderón se torna 11ª pilota a disputar Indy. Confira lista completa

Tatiana Calderón é a mais nova pilota que vai disputar a temporada 2022 da Indy. A colombiana assinou com a AJ Foyt para correr nas provas mistas e de rua da categoria – portanto, as ovais ficam de fora.

O anúncio veio meses após o primeiro teste da pilota de 28 anos com um carro da categoria. Em julho de 2021, andou em Mid-Ohio justamente em parceria com o time, dizendo na época que foi um sonho que se tornou realidade.

Com a ida de Tatiana para a categoria, a história também é feita. O motivo é que a pilota com experiências no Mundial de Endurance e Super Fórmula se torna a 11ª mulher a correr ao menos uma prova na Indy.

A primeira que abriu as portas para as sucessoras foi Janet Guthrie. A norte-americana participou de três edições das 500 Milhas de Indianápolis e teve uma nona colocação em 1978 como melhor resultado. A primeira, em 1976, e a última, 1980, não conseguiu se classificar.

Desiré Wilson – sim, a que tentou correr também na F1 -, tentou se classificar três vezes para a Indy 500 entre 1982 e 1984, falhando em todas. Ainda, fez algumas corridas na IndyCar World Series e teve uma décima posição como melhor chegada da carreira.

Já Lyn St James fez grande história. Além de ter corrido em Indianápolis entre 1992 e 2000 com uma 11ª colocação como melhor resultado, foi a primeira mulher a ter ganhado o prêmio de Estreante do Ano da corrida. Ainda, fez sete etapas da categoria e chegou em oitava como melhor posição.

Outro nome de respeito que esteve no certame foi Sarah Fisher. Com nove participações nas 500 Milhas, ainda se tornou a primeira mulher a conseguir uma pole-position em uma categoria de fórmula dos Estados Unidos, além de ter conseguido dois pódios enquanto esteve no grid – entre os anos de 1999 e 2009.

Danica Patrick é, sem dúvidas, o nome mais conhecido e de maior sucesso entre as mulheres da Indy. Até hoje, é a única competidora a ter vencido na categoria em Motegi 2008, além de ter subido ao pódio seis vezes e teve em 2009 o melhor resultado de uma mulher na Indy 500 ao chegar em terceira.

Entre 2007 e 2009, a venezuelana Milka Dunno marcou presença na categoria norte-americana. Sem conseguir resultados expressivos, as melhores posições de chegada foram duas 14ª colocações.

Simona de Silvestro é outra bastante conhecida pelos aficionados por automobilismo. A suíça esteve no pelotão entre 2010 e 2013 onde chegou a conseguir um pódio, voltou para provas esporádicas nos anos seguintes e em 2021 participou das 500 Milhas em uma equipe totalmente feminina.

A brasileira Bia Figueiredo também deixou marcado seu nome nos Estados Unidos. Antes de chegar à Indy, correu na Indy Lights e até hoje é a única mulher a ter vencido na categoria. Depois, ficou no grid entre 2010 e 2013 e teve quatro participações na Indy 500 com uma 15ª posição como melhor resultado.

Pippa Mann é uma apaixonada por Indianápolis e já correu sete edições da tradicional corrida – um 16º foi o melhor que já conseguiu. Ainda, chegou a disputar algumas provas esporádicas da Indy, mas sem grandes resultados.

Por fim, Katherine Legge e sua breve passagem pela categoria de fórmula. A inglesa jamais chegou a correr uma temporada completa, mas disputou em 2012 onde teve um top-10, e voltou para as 500  Milhas de Indianápolis em 2013.