Wolff admite receio por velocidade da F1 a partir de 2026: “10s mais lentos do que hoje”

Toto Wolff não está muito confiante com os rumos que a F1 vai tomar a partir de 2026. Segundo o chefão da Mercedes, há uma preocupação com a diminuição da velocidade dos carros da categoria com a introdução do novo regulamento.

Em uma entrevista ao canal de televisão austríaco ORF, o dirigente expressou preocupações com as regras que entram em vigor daqui duas temporada. O austríaco admitiu que apesar de se esperar que a Mercedes se destaque sob as novas regras, teme pelos tempos de volta projetados a partir das simulações atuais.

“Estamos correndo o risco de os carros se tornarem muito lentos com as novas regulamentações como estão”, alertou, enfatizando a necessidade de carros com o mínimo de arrasto nas retas, mas ainda com downforce suficiente para contornar as curvas rapidamente.

As regulamentações de 2026 focam intensamente nos componentes elétricos dos motores híbridos, levando os reguladores a ajustar continuamente as regulamentações de chassis. Wolff destacou o desafio antecipado: “O que temos agora é muito mais lento. Às vezes, temos tempos de volta que são dez segundos mais lentos do que hoje”.

Entretanto, nem tudo está perdido, já que Wolff acredita que mesmo se os tempos de volta sofrerem um impacto em 2026, muitos espectadores não se importariam ou nem mesmo perceberiam. “Os carros ainda são muito mais rápidos do que qualquer outra coisa que existe”, disse Wolff. “Também é preciso entender que há pouca diferença para o espectador de televisão”.

Wolff, por fim, compartilhou a opinião de que a F1 está seguindo por um caminho extremo ao exigir que 50% da propulsão em 2026 seja com energia elétrica. “Talvez pudesse ter havido um pouco menos de bateria e um pouco mais de motor de combustão”, sugeriu. “Afinal, já estaremos utilizando combustível totalmente sustentável. Esse combustível é 100% sustentável, então certamente poderíamos ter feito alguns ajustes”.



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