Wolff acredita que Red Bull e Ferrari se uniram contra a Mercedes F1

Toto Wolff acha que as objeções da Ferrari e da Red Bull às medidas da FIA destinadas a eliminar o ‘porpoising’, são baseadas em manter a Mercedes fora da luta por vitórias.

Red Bull e Ferrari dividiram todas as treze vitórias nessa temporada, nove e quatro, respectivamente, enquanto a Mercedes não conseguiu entrar nessa disputa.

Isso estava dando aos pilotos Lewis Hamilton e George Russell uma situação difícil, mas mais recentemente o problema foi praticamente erradicado da equipe alemã, e os resultados da Mercedes melhoraram, sendo até segundo e terceiro em cada uma das duas últimas corridas.

Ainda há espaço para mais progressos de desempenho na Mercedes, o que pode ser ajudado pela chegada da diretiva técnica que a FIA emitiu, e entrará em vigor no GP da Bélgica, relativa ao assoalho dos carros e projetada para tentar eliminar de uma vez o ‘porpoising’, protegendo a saúde dos pilotos.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, e o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, se manifestaram claramente contra essa diretiva da FIA, com ambos afirmando não se tratar da segurança da saúde dos pilotos.

Wolff, no entanto, discorda e acredita que o interesse próprio das duas equipes está em jogo, até porque existe suspeitas sobre a legitimidade do assoalho, principalmente da Red Bull, que seria flexível, e portanto fora do regulamento.

Falando em uma entrevista à edição italiana do Motorsport.com, sobre a posição compartilhada da Red Bull e da Ferrari, Wolff afirmou: “Acho que eles preferem continuar sendo somente os dois no topo, do que ter um terceiro convidado na festa.”

Em relação a qualquer vantagem competitiva para a Mercedes, como resultado do que a FIA decidiu, o austríaco acrescentou: “Quando você pressiona a FIA, há sempre uma vantagem potencial, em tudo, e fizemos isso no passado.”

“Mas nesta questão eu vejo de forma muito diferente. Em várias ocasiões, não houve hesitação em fazer alterações nos regulamentos para questões de segurança.”

“Também devo acrescentar que agora entendemos os problemas com nosso carro, conseguimos a pole position na última corrida, mas isso não muda nada. É irrelevante, estamos falando de algo que prejudica a saúde dos pilotos.”

“Acredito fortemente que contramedidas devem ser tomadas para garantir que no próximo ano, esse problema seja apenas uma memória distante. A FIA não tem escolha, tem que fazer alguma coisa, e acho que, diante desse problema, ter equipes fazendo lobby a favor ou contra uma medida, é completamente irrelevante. É uma questão médica e tem que ser respondida”, finalizou.

 

 

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