O piloto da AlphaTauri, Yuki Tsunoda, receberá uma penalidade automática de 10 posições no grid se receber outra repreensão este ano depois de receber sua quarta na temporada de 2022 em Mônaco. Os comissários penalizaram Tsunoda por impedir a Haas de Kevin Magnussen durante a segunda sessão de treinos desta sexta-feira (27) no GP de Mônaco.
Eles entregaram a quarta repreensão da temporada para Tsunoda apenas na sétima rodada do campeonato. Depois de investigar o incidente, os comissários descobriram que Magnussen havia sido “forçado a evadir-se” na chicane do porto para evitar o contato com a AlphaTauri.
Isso ocorreu, observaram os comissários, apesar de Tsunoda ter recebido “amplos e múltiplos avisos sobre a aproximação do carro de Magnussen, mas ainda assim optou por permanecer na linha de corrida se aproximando da curva 10”. Embora reconhecendo que os incidentes impeditivos raramente são penalizados durante os treinos, os comissários consideraram o incidente “suficientemente grave para justificar a penalidade imposta”.
Esta foi a terceira infração do dia para o piloto japonês. Os comissários também aplicaram duas multas separadas de mil euros por exceder o limite de velocidade do pit lane em 16,4 km/h no primeiro treino e depois em 16,3 km/h no segundo treino.
As três das quatro reprimendas de Tsunoda foram por atrapalhar os pilotos durante as sessões de treinos. Ele recebeu seu primeiro nos treinos para o GP do Bahrein depois de segurar Carlos Sainz, seguido por um segundo por impedir Sainz novamente nos treinos para o GP da Austrália. Ele conquistou um terceiro depois de ter sido considerado muito lento durante uma volta na qualificação na Austrália.
Os regulamentos esportivos da F1 estabelecem que qualquer piloto que acumular cinco reprimendas durante uma única temporada receberá uma penalidade de 10 lugares no GP daquele fim de semana ou na rodada seguinte, se for resultado de um incidente durante um GP. As quatros das cinco reprimendas devem ser reprimendas de condução, entregues devido à conduta na pista, ao contrário das reprimendas não-condutoras recebidas por incidentes como não comparecer às cerimônias do hino nacional antes da corrida, entre outros.
