Russell comenta dificuldades da Mercedes F1 em Mônaco

A Mercedes saiu do GP da Espanha acreditando ter resolvido seu grave problema de ‘porpoising’, que afetou muito seus carros nesta temporada.

Durante as sessões de treinos dessa sexta-feira antes do GP de Mônaco, os carros da Mercedes enfrentaram um problema diferente, relacionado ao nível de rigidez da suspensão.

Isso é necessário para garantir que os carros corram o mais baixo possível na pista, a fim de gerar downforce com o efeito-solo.

Em uma pista como Mônaco, que usa vias públicas, o chefe da equipe, Toto Wolff, descreveu os carros como ‘não pilotáveis’, após o TL1.

Falando sobre o que, George Russell disse: “Você tem que dar a ele (o carro) um pouco mais de respeito do que faria normalmente, porque ele está constantemente batendo no chão. Nós experimentamos muito disso este ano.”

“Há algumas partes da pista, em que os dois pneus estão fora do chão por causa do salto. Na curva cinco, você tem o dianteiro direito no ar, e é tão rígido que até o dianteiro esquerdo está saindo do chão também. É quase como ‘empinar’ o carro, sem as rodas dianteiras no chão. É complicado.”

“Não sei o que mais podemos fazer com o carro. Estamos fazendo tudo o que podemos para tentar tornar um pouco mais fácil para nos dar um pouco mais de confiança”, disse ele.

Russell terminou as sessões atrás de uma dobradinha da Ferrari liderada por Charles Leclerc, com a dupla da Red Bull Sergio Perez e Max Verstappen em terceiro e quarto mais rápido, seguido por Lando Norris, da McLaren.

“A rigidez desses carros é muito grande, e em um circuito de rua irregular, não é fácil colocar no limite”, acrescentou Russell. “Essa é uma das maiores dificuldades.”

“Mas vimos a Ferrari crescer novamente. Vimos como eles foram bons. Temos muito trabalho a fazer durante a noite. Não estou muito certo de que podemos realmente diminuir essa diferença. Mas, no entanto, é sempre muito divertido pilotar por aqui.”

“Queremos ser os melhores do resto. Esse é um resultado justo neste fim de semana, atrás da Ferrari e da Red Bull, mas precisamos ter certeza de que não teremos Lando (Norris) aparecendo por lá também”, finalizou.

 

 

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