Cada vez que um evento esportivo é realizado no Oriente Médio, levanta polêmica, e não é diferente no caso do Grande Prêmio da Arábia Saudita. Organizações como a Anistia Internacional, acreditam que o país está usando eventos esportivos para “varrer para debaixo do tapete a precária situação dos direitos humanos no país”.
A Arábia Saudita assinou um contrato de dez anos com a Fórmula 1. Enquanto a primeira corrida vai ser realizada em Jeddah, o plano é que outras corridas sejam realizadas na nova cidade de entretenimento de Qiddiya, até o final do período de dez anos. O heptacampeão mundial Lewis Hamilton já havia destacado o grande problema com os direitos humanos em alguns dos países onde as corridas de F1 são realizadas, e conversou com autoridades no Bahrein sobre o assunto no início deste ano.
O príncipe Khalid Bin Sultan Al Faisal, o promotor do GP da Arábia Saudita e também presidente da federação de automobilismo saudita, disse que também está aberto a conversas com os pilotos, segundo o Motorsport.com. De acordo com o príncipe, isso não tem necessariamente que ser com Lewis Hamilton. “Não apenas Lewis Hamilton, mas com qualquer pessoa, uma pessoa normal, ou a mídia.”
“Eu me encontrei com alguns pilotos em Silverstone. Não vou mencionar seus nomes, mas Lewis Hamilton não era um deles. Eu tratei de suas preocupações e falei abertamente com eles. Eu disse: ‘Ouçam, não vou dizer qualquer coisa, você vem para a Arábia Saudita e vê, e se quiser vir aqui para a corrida, você pode vir e julgar por si mesmo. Você pode vir e ter a chance de ver nosso país livremente, e então você pode dar sua opinião sobre nosso país, porque temos confiança no que estamos progredindo e para onde estamos indo’. Portanto, não temos problemas para discutir o assunto”, disse ele.
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