Presidente da GDPA concorda com FIA sobre joias e roupas íntimas dos pilotos

O presidente da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), Alex Wurz, também comentou sobre a discussão que surgiu na F1 sobre o uso de piercings e joias. De acordo com o ex-piloto de F1, é uma boa regra, mas a FIA não a tratou adequadamente.

Antes do GP de Miami, os diretores da corrida Eduardo Freitas e Niels Wittich, informaram aos pilotos, que as regras sobre o uso de piercings, joias e roupas íntimas adequadas precisavam ser mais rigorosamente aplicadas. Lewis Hamilton se tornou o maior assunto dentro disso, já que o heptacampeão gosta de usar joias e piercings.

Uma discussão considerável surgiu entre a FIA e o piloto da Mercedes, na qual o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, também se envolveu. Wurz disse ao Reuters.com, que as regras estabelecidas são boas: “Esta regra existe pelas razões certas. Eu talvez preferisse uma abordagem diferente na forma como a FIA transmitiu essa mensagem. Vocês têm que trabalhar juntos. Esse é um estilo que eu teria preferido neste caso.”

Wurz, que está preocupado com a segurança dos pilotos, pode se lembrar de uma conversa com o ex-piloto de F1, Kris Nissen, que sofreu um grave acidente no circuito de Fuji em 1988, no qual seu carro pegou fogo. Wurz: “Ele mostrou seu corpo e disse: ‘olha isso’. A coisa mais dolorosa sobre o incêndio, que nem durou tanto tempo, foi a sua roupa de baixo normal queimada em sua pele. Isso me ensinou.”

Para Wurz, este é um exemplo claro de por que certas regras são estabelecidas pela FIA. Os piercings de Hamilton também podem causar ferimentos adicionais ou situações inseguras em um momento infeliz. “Eu não gostaria de viver com essas consequências se tudo o que você tivesse que fazer, fosse apenas trocar sua roupa íntima por material à prova de fogo. O mesmo vale para as joias”, finalizou.