A Andretti Autosport diz que o prazo está se aproximando para que seu projeto de F1 de 2024 receba o aval – mas não está de acordo com as regras do motor de 2026.
Michael Andretti vem perseguindo fortemente sua própria equipe de F1 durante a maior parte do ano, no outono passado, tendo quase comprado a Sauber, que opera a entrada da Alfa Romeo – apenas para quebrar o acordo na última hora. Desde então, o americano de 59 anos anunciou planos de lançar sua própria equipe, Andretti Global, que seria a 11ª construtora no grid, esperando fazê-lo para a temporada de 2024, embora seus planos tenham recebido apenas uma reposta morna da F1 e da FIA.
Em maio, Greg Maffei, presidente da Liberty Media, disse que não achava que houvesse uma “necessidade urgente” de uma equipe extra no grid, enquanto os chefes de equipes selecionados também não mantinham os braços abertos para a ideia. A FIA ainda não se pronunciou sobre a Andretti Global, mas o tempo está correndo para que a ideia saia do papel – especialmente para 2024.
Um aspecto que não influenciará o pensamento de Andretti, no entanto, são os regulamentos do motor que estão sendo finalizados para 2026 em diante, que devem desencadear a chegada da Porsche e Audi na F1. Jean-François Thormann, diretor de marketing da Andretti Autosport, disse à Speedeek.com: “Não estamos esperando a versão final das regras a partir de 2026, queremos entrar mais cedo.
“Mas está chegando perto do plano de 2024. O prazo já está muito próximo.”
Em relação ao fornecedor do motor, Thormann acrescentou: “Estamos conversando em princípio com todos os parceiros possíveis.”
Outro aspecto importante em consideração são os pilotos, com o próprio Andretti manifestando interesse em colocar um piloto americano na F1 pela primeira vez desde Alexander Rossi em 2015, se sua equipe realmente entrar em ação. Uma complicação, no entanto, é a recente ligação entre Colton Herta, que compete pela equipe de Andretti da Indycar, e a McLaren. Herta se juntou à McLaren em um programa de desenvolvimento e testou para eles em Portimão, em julho, tendo sido considerado o candidato mais óbvio para uma vaga na Andretti Global.
“Estamos analisando quem se encaixa melhor. Um americano seria muito bom, mas não é fixo”, acrescentou Thormann. Falando no evento da FE em Londres, o diretor de marketing confirmou que a base da Andretti para a categoria elétrica, que é a antiga sede da Marussia em Banbury, na Inglaterra, não seria adequada para abrigar a sua equipe de F1. “Nosso atual domicílio na FE não seria suficiente”, disse o americano de 67 anos, que é considerado o braço direito de Andretti.
