A fornecedora de pneus de Fórmula 1 Pirelli espera que uma estratégia de duas paradas seja a usada pelas equipes no Grande Prêmio do Bahrein.
A chegada do campeonato ao Circuito Internacional do Bahrein veio oito meses mais tarde do que o normal devido a um calendário de 2020 remodelado graças à pandemia do Covid-19.
A Pirelli trouxe os compostos C2, C3 e C4 para o deserto, um passo mais macio do que a escolha do ano passado, e as equipes têm preferido o Médio ao invés do Macio como um pneu de corrida para a primeira ‘perna’.
Todos aqueles que conseguiram passar para o Q3 o fizeram com o pneu médio e, portanto, terão o composto de faixa amarela para a largada.
Aqueles que não conseguiram passar para o Q3 terão a liberdade de escolher os pneus de largada para o Grande Prêmio de 57 voltas.
Uma corrida seca é esperada, dada a localização do circuito, mas ainda existe um pequeno risco de chuva, com chuva caindo na capital do Bahrein, Manama, durante o fim de semana.
Os dados da Pirelli atualmente sugerem que o caminho mais rápido para a vitória é um de dois pit-stops, que envolve uma passagem nos Médios por 21 voltas e dois períodos de 18 voltas no composto Macio.
A segunda estratégia mais rápida será executar duas passagens de 21 voltas nos Médios com uma corrida de 15 voltas nos Macios marcados em vermelho.
Uma corrida de uma parada também é possível correndo 27 voltas no Médio contra uma stint de 30 voltas no composto Duro marcado de branco. A estratégia mais lenta seria executar duas passagens de 18 voltas nos Médios com uma corrida de 21 voltas nos Duros.
Uma estratégia de três paradas é considerada improvável devido à perda de tempo no pit-lane.
“A estratégia para esta corrida realmente começou no Q2, com quase todos os pilotos saindo com pneus médios, antes de uma paralisação com bandeira vermelha faltando nove minutos para que faltasse apenas uma volta para fazer valer”, disse Mario Isola, chefe da Pirelli.
“Com os 10 primeiros colocados começando com o pneu médio, eles têm algumas opções de qual composto usar durante a segunda temporada.
“Vimos na qualificação que o ritmo do Macio e do Médio é muito parecido, mas o Médio é mais fácil de gerenciar em termos de superaquecimento traseiro, por isso foi selecionado no Q2.
“Também vimos que [Lewis] Hamilton foi capaz de quebrar o recorde não uma, mas duas vezes, em dois compostos diferentes, o que confirma a velocidade cada vez maior dos carros de Fórmula 1 atuais.”
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