O segundo dia de testes de Lewis Hamilton pela Ferrari no Circuito de Barcelona-Catalunya na semana passada, terminou com um incidente, quando o piloto bateu o carro razoavelmente forte. Apesar do susto, Hamilton saiu ileso, mas o SF-23 não pôde ser reparado a tempo para Charles Leclerc concluir seu teste agendado para a parte da tarde.
Apesar do incidente, o ex-gerente da Williams e atual jornalista de Fórmula 1, Peter Windsor, avaliou o teste como positivo para o piloto britânico: “À primeira vista, o primeiro teste adequado de Lewis Hamilton com a Ferrari, que aconteceu em Barcelona na semana passada, não foi dos melhores”, começou Windsor.
No entanto, o comentarista destacou que este foi apenas o primeiro teste real de Hamilton com a Scuderia, depois de sua estreia em Fiorano, onde suas trinta voltas na pista foram mais para exibição para o público presente no circuito e primeiro contato com o carro da Scuderia. “Minha opinião é que foi, na verdade, um teste muito, muito bom para Lewis e acho que todos os fãs de Hamilton podem se sentir encantados com a forma como o teste ocorreu”, disse ele.
Windsor valoriza o fato de que o heptacampeão estava disposto a levar o carro da Ferrari ao limite, o que, segundo ele, revela a confiança do piloto. “Estava tudo ligado a quão bem Lewis se sentia no carro e como ele está se sentindo dentro da equipe, e ele se sente ótimo na equipe”, acrescentou.
O comentarista também apontou que é um bom sinal que Hamilton se sentiu mais confortável em uma Ferrari, do que em outros carros sob os regulamentos atuais, mesmo que o SF-23 (usado pela equipe na temporada de 2023) não seja o carro mais agradável de pilotar. “Mas adivinhe, naquele carro, Lewis Hamilton se sentiu melhor do que se sentiu certamente nos últimos dois anos na Mercedes, provavelmente voltando, eu acho, ao início de 2022”, finalizou Windsor, confiante no sucesso de Hamilton na Ferrari.