F1: Vowles admite erro da equipe ao usar o termo “Plano Singapura” em Jeddah

James Vowles, chefe da equipe Williams, reconheceu que a escolha de palavras utilizada durante o GP da Arábia Saudita de Fórmula 1, ao se referir a uma estratégia como ‘Plano Singapura’, não foi apropriada e poderia gerar interpretações equivocadas.

Durante a prova em Jeddah, o engenheiro de corrida de Alexander Albon, James Urwin, mencionou pelo rádio: ‘This is potential Singapore Plan’ (Esse é um possível Plano Singapura), pouco depois de Isack Hadjar retornar dos boxes atrás dos dois carros da Williams. A equipe esperava que Albon se mantivesse próximo de Carlos Sainz, aproveitando o DRS para se defender de Hadjar, uma tática semelhante à usada por Sainz no GP de Singapura de 2023 para conter Lando Norris e vencer a corrida.

No entanto, a frase acabou gerando controvérsia devido à associação com o infame ‘Crashgate’ de 2008 no GP de Singapura, quando a Renault orientou Nelsinho Piquet a bater de forma deliberada, favorecendo a vitória de Fernando Alonso com a entrada do Safety Car.

Ciente da possível má interpretação, Vowles explicou a real intenção por trás da expressão. “James (Urwin) usou as palavras erradas e isso pode ser mal interpretado”, disse o chefe da equipe britânica. “Uma das primeiras coisas que vi em Carlos que me impressionou, foi como ele gerenciou a distância na corrida em Singapura para vencer em 2023”, disse ele.

Segundo Vowles, a referência era exclusivamente ao desempenho estratégico de Sainz em 2023. “Tivemos uma discussão sobre como aqui (Arábia Saudita) é um dos poucos lugares em que o trem de DRS pode te proteger. Só há um local de ultrapassagem e, se você formar esse trem, fica seguro. Estabelecemos isso como plano de ação durante a manhã”, encerrou o chefe da Williams, garantindo que a frase do engenheiro não tem relação com o ‘Crashgate’ de 2008, mas sim com a vitória de Sainz em 2023 em Singapura.

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