George Russell, vencedor do GP de Las Vegas de Fórmula 1, está confiante para o GP do Catar neste próximo final de semana. O piloto da Mercedes espera que a equipe possa conquistar uma nova vitória após o recente sucesso em Las Vegas, onde a equipe obteve sua 60ª dobradinha na F1. Russell, que já venceu duas corridas nesta temporada, está tão otimista para a corrida no Catar que chegou a considerar trocar de motor para maximizar o desempenho de seu W15 na corrida no Oriente Médio.
A Mercedes dominou em Las Vegas, mas enfrentou um carro inconsistente ao longo deste ano, apesar de ter vencido quatro corridas no total (duas com Russell e duas com Lewis Hamilton). O W15 se comporta bem em temperaturas mais baixas e em circuitos de baixa aderência, tornando o Circuito de Rua de Las Vegas perfeito para eles. Surpreendentemente, o Catar possui características semelhantes a Las Vegas, com Russell pensando na próxima corrida há muito tempo.
“Eu acho que temos uma boa chance no Catar, para ser honesto. Indo para essa última rodada tripla, eu tinha meus olhos voltados para o Catar, até mesmo ao ponto de querer tirar meu motor mais novo e colocar um motor velho para Vegas, para salvar meu melhor motor para o Catar. Estou meio feliz por não termos feito isso agora”, afirmou Russell.
O britânico não é o único membro da Mercedes que se sente positivo para a corrida no Catar. O diretor técnico James Allison, também acredita que uma vitória é possível. A Mercedes ocupa o quarto lugar no campeonato de construtores com 425 pontos. A equipe de Brackley está 130 pontos atrás da Red Bull Racing, terceira colocada, mas bons resultados nas duas últimas corridas a enviarão para o período de férias com confiança.
Na coletiva de imprensa pós-corrida em Las Vegas, Russell também explicou exatamente por que a Mercedes foi tão rápida naquele final de semana. “Não é segredo que temos dificuldades em circuitos com asfalto ondulado, e temos que levantar bastante o carro. Temos que torná-lo muito mais macio. Não é que de repente esquecemos como configurar o carro, é que certos circuitos exigem que coloquemos o carro em uma janela que ele não gosta de estar. Em pistas como esta (Las Vegas), onde é relativamente suave, podemos deixar o carro bem baixo, bem rígido, com poucos ou nenhum solavanco na pista, voamos”, completou o piloto britânico.