F1: Piastri comenta dificuldades da McLaren com nova asa em Interlagos

Oscar Piastri avaliou o desempenho da McLaren no GP de São Paulo de Fórmula 1, afirmando que as dificuldades da equipe na corrida em condições de chuva não se devem à nova asa traseira introduzida no carro. A McLaren equipou tanto Piastri quanto Lando Norris com uma nova asa de média pressão aerodinâmica, o que se mostrou eficaz em trechos secos e nas voltas isoladas em piso molhado.

No entanto, apesar de Piastri garantir a pole para a corrida Sprint no sábado e Norris conquistar a pole para o GP no domingo, ambos enfrentaram problemas de ritmo na corrida principal. Durante a prova, o MCL38 mostrou competitividade nas curvas, mas perdeu tempo nas retas, com Piastri finalizando em oitavo após receber uma penalidade de dez segundos por uma colisão com Liam Lawson.

“A velocidade final não parecia grande coisa, mas acho que esse não foi o nosso maior problema,” disse Piastri para a imprensa. “Estávamos ganhando nas curvas com a carga aerodinâmica, mas claramente não era suficiente.”

O piloto explicou que a primeira metade da corrida foi promissora, mas na segunda, tanto ele quanto Norris sentiram uma queda de desempenho. “Precisamos entender melhor, porque na primeira parte estávamos rápidos, mas depois ambos os carros começaram a ter mais dificuldades”, acrescentou.

A nova asa traseira funcionou bem em ar limpo, mas limitou o desempenho dos pilotos em meio ao tráfego, o que comprometeu o resultado final. Piastri comentou que, enquanto a asa ajudou nos trechos sem obstáculos, ela pareceu prejudicar quando estavam atrás de outros carros. “No começo da corrida, talvez tenha nos segurado um pouco, mas na segunda parte, quando não estávamos presos atrás de ninguém, fomos apenas lentos. Então acho que, independente da asa, o resultado não teria sido muito diferente,” concluiu Piastri.



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