F1: FIA esclarece inspeções técnicas após GP dos EUA

A desclassificação de Lewis Hamilton e Charles Leclerc após o Grande Prêmio dos Estados Unidos gerou um intenso debate na Formula 1, levando o Diretor Técnico da FIA, Tim Goss, a esclarecer o processo de inspeção que ocorreu após a corrida. Inicialmente, a FIA tinha planejado inspecionar apenas os carros de Hamilton e Leclerc, mas após descobrir que os skid blocks estavam fora dos conformes, a entidade decidiu expandir as verificações para incluir as máquinas de Max Verstappen e Lando Norris.

As checagens, que incluíram a desmontagem parcial dos carros e levaram cerca de trinta minutos cada, confirmaram que os carros de Verstappen e Norris estavam dentro dos limites regulamentares, ao contrário das descobertas nos veículos da Mercedes e da Ferrari. A taxa de 50% de aprovação nas inspeções levantou questionamentos sobre a necessidade de verificar todos os carros para conformidade.

Hamilton expressou dúvidas quanto à validade das verificações, sugerindo que mais da metade do grid poderia estar em desacordo com as regras. No entanto, Goss explicou que o processo é mais complexo do que simplesmente medir a espessura dos skids e que fazer isso em todos os carros após a corrida não seria prático para o esporte, pois levaria em torno de cinco a oito horas para concluir as inspeções, atrasando significativamente a confirmação dos resultados da corrida.

O incidente destaca a complexidade dos procedimentos técnicos na F1 e a necessidade de manter um equilíbrio entre a integridade das verificações e a logística do dia da corrida. Para a FIA, a prioridade é garantir que todas as equipes estejam competindo de maneira justa e dentro dos limites estabelecidos, enquanto se esforça para manter a pontualidade na divulgação dos resultados finais das corridas para equipes, pilotos e fãs.