F1: Equipes detalham dificuldades no desenvolvimento das unidades de potência para 2026

Com a estreia do novo regulamento técnico da Fórmula 1 prevista para 2026, os chefes de equipe Ferrari, Aston Martin e Racing Bulls falaram durante a coletiva no GP da Arábia Saudita sobre os bastidores do desenvolvimento das novas unidades de potência e seus desafios.

Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, evitou fazer previsões e destacou a complexidade da nova era. “É impossível saber hoje qual será o nível de performance de cada unidade. Não estamos falando apenas do motor a combustão. O comportamento da bateria, a dirigibilidade, o controle da temperatura, tudo será decisivo”, afirmou.

Andy Cowell, CEO da Aston Martin Performance Technologies, complementou dizendo que as escolhas técnicas envolvem muitas variáveis. “São compromissos entre potência, confiabilidade e integração com o carro. É um quebra-cabeça. Estamos todos desenvolvendo ao máximo e cada minuto conta até a estreia em 2026.”

Vasseur ainda reforçou que, mesmo quem parece estar na frente hoje, pode perder terreno rapidamente. “A realidade só será revelada mesmo no grid de largada em Melbourne 2026. Até lá, tudo pode mudar.”

Cowell concordou: “Só saberemos mesmo onde estamos quando o cronômetro rodar na qualificação do primeiro GP de 2026. Até lá, é especulação.”

Os dirigentes também destacaram que, além dos desafios técnicos, o prazo para implementação é curto. Apesar do pouco tempo, as equipes dizem estar comprometidas com o cronograma, buscando maximizar performance sem sacrificar a confiabilidade.

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