A Renault anunciou que não fará mais parte do projeto de desenvolvimento de motores da F1 para Alpine e permitirá que seus funcionários mudem para outras equipes de F1 sem a necessidade de cumprir o tradicional período de afastamento, conhecido como “gardening leave”.
Luca De Meo, CEO da Renault, comentou que está “profundamente arrependido” pelos colaboradores insatisfeitos com o fim do projeto, mas destacou que a fábrica de Viry-Chatillon será transformada em um centro tecnológico avançado chamado “Alpine Hypertech” com novas oportunidades de trabalho para aqueles que desejarem permanecer: “Haverá um grupo de tecnologia focado nos regulamentos de motores da F1 para além de 2030, além de projetos envolvendo um supercarro e outras inovações. Sem perda de empregos, isso é garantido”, afirmou de Meo.
Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, revelou que já recebeu currículos de vários profissionais da Renault interessados em uma transferência. “É difícil ver o que está acontecendo em Viry-Chatillon. Há pessoas ali com décadas de serviço e inúmeros títulos no currículo. É triste ver esse ciclo terminar”, disse De Meo.
De Meo confirmou que não colocará obstáculos para os funcionários que queiram se transferir, ele brincou: “não vamos prender nossos funcionários.”