Brundle faz críticas às conversas das equipes de F1 com a direção de prova

Martin Brundle criticou as conversas de rádio dos chefes de equipe com a direção de corrida e os comissários durante um GP, classificando isso como ‘inaceitável’.

O ex-piloto de F1 que atualmente é comentarista, Brundle também descreveu a comunicação das equipes com a FIA como ‘desconfortável’.

Por exemplo, Toto Wolff ficou irado enquanto observava da garagem o piloto Lewis Hamilton ver um oitavo campeonato de F1, escapar para Max Verstappen, após um período de decisões confusas do diretor de corridas da FIA, Michael Masi, no final do GP de Abu Dhabi.

Perguntado durante um show especial da Sky Sports F1, se o rádio das equipes para a FIA precisa acabar, Brundle respondeu: “Cem por cento. No primeiro incidente do carro de segurança em Abu Dhabi, quando o Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi quebrou em uma área de serviço, Toto falou no rádio para Masi dizendo ‘Ei Michael, sem carro de segurança’, tentando influenciar um decisão de segurança. É completamente inaceitável e Toto sabe disso. Não podemos ter isso.”

“O que costumava acontecer nos dias de Herbie (Blash) e Charlie (Whiting), é que eles falavam no rádio para Charlie e Herbie dizia: ‘Ele (Whiting) está ocupado no momento. Ele vai responder para você depois’.”

“Claro, Charlie estava ocupado resolvendo a bagunça que estava na pista e trabalhando para entender quando a corrida poderia ser reiniciada.”

Refletindo sobre vários incidentes desse tipo quando Masi parecia ser atormentado durante uma corrida pelas equipes, Brundle acrescentou: “Para mim, foi um dos aspectos mais desconfortáveis da temporada.”

“Nós vimos isso na Arábia Saudita, Silverstone, chefes de equipe no escritório dos comissários tentando protestar com eles no meio da corrida. Isso tem que parar.”

“Você pode imaginar um treinador de futebol correndo em campo e reclamando e dizendo a um árbitro as decisões que ele vai tomar a seguir? Não, você não pode ter isso”, concluiu.